
Finalista vencido na edição 2004/2005 da Taça UEFA ao serviço do Sporting, João Moutinho espera agora erguer o troféu com as cores do FC Porto, em Dublin.
«Trabalhámos durante toda a época para estarmos aqui e fizemos um bom trabalho. Falei com alguns colegas com quem estive nessa final. Fiz uma pequena aposta de amigos com o Miguel Garcia [um dos três jogadores do SC Braga juntamente com Custódio e Hugo Viana que, em 2005, jogava de leão ao peito]. Apostámos um jantar», revelou o médio portista, na conferência de Imprensa de lançamento ao jogo com o SC Braga.
As duas finais, observou, são apenas comparáveis no elevado grau de motivação dos jogadores. «Infelizmente não venci com o Sporting, espero vencer agora para dar mais um título ao futebol português e ao FC Porto», referiu.
FC Porto e SC Braga têm, à partida, 90 minutos para escrever uma página de ouro nos seus historiais, sendo certo que há sempre a possibilidade de prolongamento e, até, do desempate por marcação de grandes penalidades. O rigor táctico que, por norma, caracteriza os jogos decisivos é algo que não preocupa João Moutinho. O número 8 dos azuis e brancos perspectiva mesmo «um grande espectáculo» no Estádio Aviva.
«Vão estar frente a frente duas grandes equipas, com uma grande campanha europeia. Os jogadores estão supermotivados para dar um grande espectáculo e cumprir os seus objectivos. O nosso, é ganhar!», afiançou.
Os jornalistas procuraram saber junto de André Villas Boas o que precisou de fazer para conquistar a admiração e o respeito dos jogadores. O treinador recusou ser juiz em causa própria e remeteu a resposta para quem estava ao seu lado na conferência de Imprensa.
João Moutinho lembrou que «todos têm o seu mérito» na campanha dos dragões na época que caminha para o seu epílogo. «É a união que nos faz estar aqui. A organização do clube dá-nos todas as condições para fazermos um bom jogo na final», acentuou.
Desafiado a falar sobre Helton - o outro elemento do plantel presente na conferência de Imprensa -, disse o médio que o guardião transmite a «segurança essencial para uma equipa construir as suas vitórias de trás para a frente».
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