Contratações Temporada 2011/2012

Vitor Pereira ( TREINADOR )
Rui Quinta e Filipe Almeida (ADJUNTOS)
Semedo (TÉCNICO)
Iturbe
Djalma
Bracali
Kléber
Alex Sandro
Danilo
Mangala
Defour
Marc Janko
Lucho Gonzalez
André Silva (júnior)
Thibaut Vion (júnior)

65 milhões gastos

Lista de saidas

Villas Boas (TREINADOR)
Pedro Emanuel (ADJUNTO)
Falcão
Rúben Micael
Mariano G.
Engin Bekdemir
Bacar
Rabiola
Orlando Sá
Abdoulaye (emprestado)
Ivo Pinto (emprestado)
Atsu (emprestado)
David (emprestado)
Kelvin (emprestado)
Sérgio Oliveira (emprestado)
Castro (emprestado)
Sereno (emprestado)
Kieszek (emprestado)
Ukra (emprestado)
David Addy (emprestado)
Beto (emprestado)
Belluschi (emprestado)
Guarin (emprestado)

68,5 milhões recebidos

21 de maio de 2012

Keké issó meu: Revelações 2011/2012 (Liga Zon Sagres)


Keké issó meu?: Revelações 2011/2012 (Liga Zon Sagres)




As surpresas mais agradáveis do campeonato português.
Acabada mais uma temporada da Liga Zon Sagres, há que olhar para trás e pensar no que foi feito. Afinal, houve muito de bom e as surpresas foram também em número elevado. Boas ou más a verdade é que foi um campeonato diferente do que estávamos habituados.
Começo por elogiar todos os clubes mais pequenos do escalão principal do futebol português. Este ano verificou-se as complicações que essas equipas conseguiram provocar aos quatro assumidos grandes (Marítimo pode também ser contabilizado, mesmo não estando "ainda" no patamar dos outros quatro)... Com tácticas inovadoras e uma mentalidade muito mais ganhadora, foram muitos os pontos perdidos por Porto e Benfica, por exemplo, que os adeptos não esperavam. Uns preferiram jogar na defensiva, com raça e muita luta à mistura e jogar no contra-ataque vertiginoso. Outras mesmo tentaram jogar olhos nos olhos, com moral em alta e muita qualidade de passe e recepção. Atenção que esta última exige que o clube tenha médios criativos e de grande qualidade, caso contrário, seria jogo de acabar em goleada.
O clube revelação: Gil Vicente
Sem dúvida de ficar de queixo caído. Um clube que sobe da Orangina costuma sempre ter imensas dificuldades em adaptar-se ao sistema principal, mas o Gil não teve quaisquer dificuldades. Um treinador com a fibra necessária e um plantel com muitas e boas soluções em todas as zonas do campo revelou capacidades surpreendentes. A oitava posição comprova esta mesma qualidade. O presidente mostrou ser directo em tudo o que fala e tem a mentalidade certa para levar o clube a uma história bonita e duradoura no nosso futebol. Conseguiram agora uma parceria oficial com o Manchester City que vai certamente trazer muita qualidade para Barcelos. De destacar ainda a presença na final da Taça da Liga e a luta que deram ao Benfica além de terem sido o único clube a derrotar o Porto esta temporada no campeonato! Claúdio e Hugo Vieira são as estrelas da equipa e o último foi inclusive contratado pelos benfiquistas para a época seguinte.
Os jogadores revelação: Maicon e Nélson Oliveira
Maicon conseguiu agarrar o lugar no centro da defesa portista. Depois de ter passado muito tempo a jogar a lateral, onde cumpriu mas não brilhou, conseguiu deixar Rolando de fora do onze. Muita garra para um jogador muito dado a lances ofensivos (com uns incríveis 6 golos!). Dos centrais mais fortes do campeonato. Para mim, apenas inferior a Otamendi, Luisão e Douglão , os rostos defensivos da Liga ZON Sagres. 
Nélson Oliveira ainda jogou pouco e nem chegou a marcar no campeonato, mas deu mostras de grande qualidade de drible e promete dar trabalho aos defesas de Alemanha, Holanda e Dinamarca, por enquanto, já que esperamos que Portugal avance neste grupo. Finalizador e com faro apurado de golo parece que na próxima época se vai afirmar de vez e provavelmente consumar uma saída prometedora para o estrangeiro. Promete dar nas vistas!
Nota: André Martins também merece algum destaque neste parâmetro
O treinador revelação: Henrique Calisto
Nunca tinha provado ser grande treinador, mesmo a contar com a sua elevada idade. A verdade é que chegou e pegou num Paços que jogava um futebol entediante e em lugar de despromoção e começou a vencer imensos jogos por resultados esclarecedores, deixando o clube numa confortável 10ª posição. Aquele seu ar descontraído, de boné e fato (combinação um tanto ou quanto estranha), mesmo sendo muito comedido em palavras acabou por ter tempo de mostrar trabalho. Estranha foi a decisão do Paços de não querer manter o técnico para o ano... 
Nota: Também Sérgio Conceição e Pedro Martins deram nas vistas

Enfim, um campeoanto que demoraria muito a resumir mas do qual ninguém se irá esquecer. Desde a qualificação épica da Académica para a Liga Europa na décima terceira posição a um Leiria com 8 jogadores em campo, muitas foram as surpresas... Pró ano há mais!

12 de maio de 2012

LusoFans: Acompanhamento do Euro


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Fã de futebol, o LusoFans prepara de momento o seu maior projecto de sempre. Vamos acompanhar o Euro 2012 diariamente e começa já agora. Hoje saíram as antevisões das convocatórias e vamos continuar a dar toda a informação e novidades ao pormenor.

Se queres saber tudo sobre a tua selecção, o LusoFans dá-te essa possibilidade.

Uma equipa fenomenal de cronistas terá a preocupação de te actualizar com todas as novidades. Dos fãs para os fãs, mais uma vez nos unimos a vós leitores.

Se tens uma opinião sobre o Euro e quem pode brilhar, envia já para fyssas2008@hotmail.com. As melhores opiniões vão ser publicadas no teu site muito em breve. Não percas esta oportunidade!

Para quem ainda não viu o promo:

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29 de abril de 2012

Keké issó meu?: Vítor Pereira, o incompreendido



Há coisas que não posso tolerar... Uma delas é a pura ignorância de quem não quer ser racional e compreender óbvio. Tamanhos arautos esses!


O tema tem voltado a fazer capa de jornal (de alguns já que existem outros que parecem não conhecer o nosso clube e a sua grandiosidade) e voltou a ser tema de conversa no mundo do futebol, que como nós sabemos se alimenta de boatos e se surpreende com as notícias mais óbvias de sempre. Afinal fica ou não fica Vítor Pereira no Porto se for campeão? Tenho tido a ligeira impressão que os próprios adeptos se têm deixado levar por esse bombardeamento inexplicável dos adeptos rivais. Alguma vez se mandou embora um treinador campeão na nossa instituição? Deixem-se de tretas.


Bem ou mal, o timoneiro azul e branco aguentou o navio, soube geri-lo e conseguiu atracá-lo em bom porto, o título iminente que sabemos estar praticamente garantido. Gostar e não gostar do homem não é desculpa plausível ou suficiente... Havia muitos que não gostavam do Mourinho e calaram a boca de tão estúpidos que haviam sido. O que se pede a um treinador é o título de campeão português e é isso que vamos conquistar. O objectivo foi cumprido e mandamos quem o conseguiu porta fora? Irra que à gente tão irracional neste país.


Isso é o que os rivais querem. Encher chouriços na imprensa sobre próximos treinadores com o actual tão seguro que está no lugar. E os nossos queridos portistas parecem querer seguir o ritmo do carrossel e desatar a disparar as mesmas asneiras ditas de barriga cheia. Deixem-me ver que preferem o Leonardo Jardim... Esse que quando a pressão disparou provou não saber o que fazer da equipa. É isso que queremos no Porto? Por amor ao Porto nem o refiram. Olha, queres ver que bom é o Pedro Emanuel? Esse que já não vence à dezenas de jogos. Ou será o Domingos que nos enche os olhos? O Sporting faz mais com Sá Pinto que com ele... Sobram muito poucos nesta lista de treinadores. Só faltava chegarem à anedota que a melhor solução era o Carlos Queiróz.


Tenham juízo malta... Nenhum desses "profissionais" fizeram mais que o nosso treinador para lhe merecer o lugar. Vitor Pereira mostrou saber lidar com a pressão, conseguiu remar contra o mau feitio e criancice dos nossos jogadores e adeptos e recuperou uma enorme desvantagem pontual até chegar onde chegou. Mostrou ter perfil, raça, querer, ambição e mostrou ser muito mais adepto que a maioria de vocês! Ele não é só um treinador, não é só um homem. Ele é portista! E contra tudo e contra todos conseguiu o que muitos julgaram impossível para ele conseguir. Isso demonstra que contra mentes mais fracas, o melhor é o que não abandona o barco. E assim se fazem grandes homens...


Vítor Pereira fica connosco!




Fernando Gil Teixeira

5 de fevereiro de 2012

Porto 2-0 Vitória de Setúbal



Boa exibição que carimbou a passagem à próxima fase da Taça da Liga

Este jogo era fundamental para as aspirações azuis e brancas. Depois daderrota em Barcelos, era essencial vencer este jogo, passar às meias-finais da Taça da Liga e principalmente tranquilizar os adeptos azuis e brancos. A vitória por dois golos só peca por escassa num jogo em que o Porto fez lembrar o bom futebol a que nos habituou e em que conseguiu um dinamismo e uma qualidade ímpar.

Desde muito cedo que só dava Porto e todos acreditavam que o golo estava breve. Lucho que voltou em grande e Danilo em afirmação levavam a equipa para a frente e criavam excelentes oportunidades de golo. Varela remexia pelas alas a ganhar espaço e Janko dava os primeiros sinais de vida. E foi neste reboliço que surgiu o golo aos 24 minutos de jogo. Danilo como de costume apareceu muito bem na ala e cruzou para Janko. Ney tentou cortar a bola de uma maneira que, como diria Luís Freitas Lobo, foi deficiente. A bola sobrou para Lucho à entrada de área que num remate em arco marcou um golo do além. Um golaço fantástico que fez levantar todo o estádio. O regresso não podia ser melhor!

Manteve-se o domínio azul e branco durante todo o jogo. Fernando teve de sair lesionado e Álvaro Pereira e James Rodriguez entraram na equipa com o decorrer da partida. Janko começou a criar muito perigo e foram sucessivas as oportunidades. Primeiro com um cabeceamento para uma defesa brilhante de Matos e depois com um desperdicio imperdoável à frente da baliza. Mas descansem-se os adeptos. Há ali matador! E acabaria mesmo por marcar na estreia. Um passe muito bom de Moutinho para James que cruzou para desvio do austríaco e estava feito o segundo golo da partida aos 67 minutos. Só deu Porto e a verdade é que jogou-se bom futebol apesar das muitas alterações na equipa.

Seguem-se agora as meias-finais. Resta saber se com Benfica ou Marítimo!

4 de fevereiro de 2012

LusoFans: Procuram-se escritores!



A redacção do Futebol Clube do Porto do www.lusofans.com está à procura de novos escritores e tu podes ser um deles! Do que estás à espera?

Tens talento para escrever sobre o teu clube? Não hesites mais! Podes ser um dos novos escritores do LusoFans e escrever sobre o Porto como sempre sonhas-te... Estamos à procura de novos cronistas de qualidade por isso vem trabalhar connosco.

Só tens de enviar um mail para fyssas2008@hotmail.com e podes ser o novo redactor do Futebol Clube do Porto.

Não deixes passar esta oportunidade!

Somos Porto! E queremos-te no LusoFans!

Declarações de Capucho e Baía após a partida



Jogadores falaram para a televisão no flash interview como acontecia à uns anos.

CAPUCHO

Após a partida frente ao Gijon para a Liga Fertiberia, Capucho revelou pormenores acerca da sua forma: «Claro que a bola não estorva, ela redondinha nos meus pés fogo, é o que me dá prazer. Posso já não ter a força de antigamente, mas também já não tinha, as pessoas diziam que corria pouco, mas sempre utilizei a inteligência e a qualidade em campo.»

«O futebol sempre me deu prazer e hoje conseguimos dar um sorriso aos adeptos. Foi bom para rever alguns amigos e reviver a sensação de jogar», disse Capucho, acrescentando de pronto: «É sempre bom ver que os adeptos reconhecem o que fizemos pelo clube. Nota-se que as pessoas gostam de quando jogamos e isto dá-me prazer. Para mim, futebol é alegria."
VITOR BAÍA

Já Vítor Baía falou da mudança da braçadeira de capitão do Helton para o Hulk dizendo «Encaro a decisão com naturalidade. Estamos numa área muito restrita. A nossa posição de líder reflecte-se no dia-a-dia, no balneário, no seio da equipa, onde as câmaras não vêem. Em campo, embora façamos o nosso trabalho como líderes, estamos muito condicionados ao nosso local».

Além disso revelou que também já passou pelo mesmo. «Aconteceu o mesmo comigo em tempos. Não é sinal de menosprezo ou falta de confiança. O lugar do Hélton é como um dos líderes desta equipa», acrescentou Baía.

Quanto ao jogo, «Foi divertido, sobretudo por voltar a vestir a camisola do F.C. Porto. Correu bem. Já não ia à baliza há três anos e meio mas, quando chego a este local, acabo por me transformar.»

Por último, o guardião com mais sucesso do Porto falou acerca das possibilidades de os azuis e brancos conseguirem vencer o título esta época: «O F.C. Porto continua a ser um sério candidato ao título. Vai continuar, se Deus quiser, a ter essa possibilidade. Nunca fiquei desiludido com o Porto, há-de lutar sempre por títulos e este é mais um ano, um ano em que ainda temos confiança», disse o ex-guarda-redes, falando sobre a actualidade portista.

Liga Fertiberia: Porto vence Gijon por 11-10 e espalha magia!



Um momento inesquecível, o jogo desta noite. Uma partida que deixou muitos adeptos azuis e brancos de lágrima no olho... Eu fui um deles...

O Dragão Caixa foi hoje palco de uma enorme homenagem a toda uma instituição como é o Futebol Clube do Porto. Na Liga Fertiberia, campeonato de futebol indoor para jogadores com mais de 35 anos, o Porto venceu na estreia na competição contra o detentor actual da mesma. O resultado final estableceu-se num avolumado mas renhido, 11-10.

Um pavilhão que encheu para recordar com 1.360 pessoas... Vítor Baía foi um guardião ao seu nível, Rui Barros foi veloz como sempre o conhecemos, Fernando Gomes foi um verdadeiro capitação e Capucho deu aquela raça e qualidade ao jogo. Foi com enorme orgulho que assisti a um dos momentos mais bonitos em televisão desde que existo e sou alguém. Fiquei sem palavras, maravilhado com este momento. Os meus olhos brilhavam naquela agitação, uma comoção imensa que me invadiu e me deixou inerte colado à televisão. Uma lágrima não contida que me escorreu pelo rosto. Isto é o Porto! Uma autêntica nação! E é por estes momentos que se é Porto em qualquer situação, nunca nos deixando ficar no chão. Afinal os melhores não são os que não caiem, mas sim os que se conseguem levantar. E é essa a moral que se deve levar daqui hoje.

Voltando ao piso propriamente dito, foi um jogo muito forte e competitivo e com uma classe imensa de parte a parte. A qualidade venceu o cansaço e foi algo de outro mundo o que se passou hoje no pavilhão do Porto. No primeiro tempo, a equipa azul e branca teve dificuldades em habituar-se ao tipo de jogo e esteve imenso tempo em desventagem no marcador. Um golo em cima do intervalo deu o 4-3 aos dragões e os papéis começavam a inverter-se. Foi então que surgiu Fernando Gomes no início da segunda parte com um lance de belo efeito. Picou a bola e rematou em rotação, de uma forma verdadeiramente soberba.

Apartir daqui só deu Porto, com uma série de golos a fazer lembrar os velhos tempos. Bandeirinha, Bino e Mário Silva foram fundamentais e fizeram mexer o marcador.

O F.C. Porto apresentou-se com: Vítor Baía; João Pinto, Paulinho Santos, Rui Barros e Fernando Gomes. Jogaram ainda: Daniel Correia, João Pinto, Pedro Emanuel, Bandeirinha, Chaínho, Rui Barros, Fernando Gomes, Bino, Paulinho Santos, Capucho, Mário Silva e Coelho. Luís Miguel, Fernando Couto, André, José Carlos, Bessa, Paulo Menezes e Latapy não foram convocados mas também vão disputar este torneio.

Os golos foram marcados por Capucho, Mário Silva (2 golos), Rui Barros (3), Paulinho Santos Fernando Gomes, João Pinto, Bino e Bandeirinha . O Porto segue agora em primeiro lugar com excelentes possibilidades de se apurar para a próxima fase.

Faça-se uma vénia a este espectáculo! Viva o Porto!

26 de dezembro de 2011

SOMOS PORTO!



Sabíamos que era difícil, complicado e até algo impossível mas a esperança, como sempre aconteceu neste clube, foi a guia para o inicio de mais uma temporada. Difícil, complicado e algo impossível era repetir a última época na sua grandiosidade e exclusividade. Para os mais cépticos reafirmo que o Porto de André Villas-Boas foi e será o melhor Porto de sempre. Potenciaram-se todos os jogadores deixando o plantel todo ao mesmo nível a jogar a um ritmo alucinante, mas a única equipa assim que se manteve durante mais que um ano foi por enquanto o inatingível Barcelona. E com a saída do treinador compensada pela entrada do próprio adjunto e apenas uma baixa em relação ao último ano esperava-se algo próximo ao já feito.

E assim tudo começou… O Porto exibiu-se com bastante classe na sua pré-época e fez um jogo brilhante frente ao Barcelona. A Supertaça Europeia foi dividida até ao final e o clube português prestou uma belíssima imagem do nosso futebol. O orgulho da nação era evidente, o Barcelona jogou defensivamente a maioria da partida. Algo que tem tanto de inédito como de fascinante. Apenas o resultado pecou por ser completamente enganador. Contra o Guimarães, mais do mesmo. Pareceu fácil a conquista da Supertaça Portuguesa e Vítor Pereira conseguia o primeiro título ao seu segundo jogo. Ingredientes mais que suficientes para um campeonato sem complicações.

Mas nada disso se sucedeu. A equipa vaidosa e completamente descuidada cometeu erros atrás de erros e o futuro do treinador esteve em dúvida. Eliminados da Taça e acordados para a Champions apenas nos últimos dois jogos, a equipa só conseguiu a manter a liderança do campeonato e a qualificação para a Liga Europa. A nação portista estava indignada e completamente enraivecida com o futebol fraco praticado pela sua equipa.

Até que tudo mudou… A vitória na Ucrânia foi o ponto de viragem, o grito de revolta. A partir daí a equipa jogou como ninguém e mostrou todo o seu valor. Nem as adaptações à pressa por lesões de última hora provocaram deslizes à equipa azul e branca. E os jogos com Braga, Zenit, Beira-Mar, Marítimo e Paços de Ferreira confirmaram a existência de um Porto competente, solidário e muito trabalhador. Nada está em causa e o título principal está por nossa conta. Além disso cabe-nos defender a Liga Europa, sendo nós os seus detentores. E não existe Manchester City que nos pare ou que nos demova.

Isto tudo para mostrar aos que nos desprezam que passamos as dificuldades extras que nos são impostas com classe e profissionalismo sem cair nos seus actos ou provocações medianas e desprezíveis. Já dizia Nuno Espírito Santo que contra tudo e contra todos e íamos continuar a ganhar. “Hasta la vista” inveja, deixem passar o campeão!

27 de novembro de 2011

UM A UM: Porto 3-2 Braga





Helton (7)

Exibição sem grandes problemas para o guardião do Porto. Bons promenores.

Maicon (7)

Pior que na Ucrânia, continuou a desempenhar um bom papel nesta adaptação a lateral-direito.

Álvaro (8)

Subidas vertiginosas que proporcionaram um maior caudal ofensivo ao Porto.

Otamendi (5) e Rolando (5)

Exibição que deixa novamente imenso a desejar. Dupla a rever e a requerer a recolocação de Mangala. Maicon tem de voltar rapidamente para o eixo central da defesa visto que esta dupla não está a resultar. Único sector em conflito.

Fernando (8)

O Polvo está de volta e a distribuir jogo como nunca. Excelente exibição.

Moutinho (7)

Consistente como é seu costume. Mais criativo e mais preocupado com o seu papel ofensivo no jogo.

Defour (9)

Fenomenal o jogo do belga da equipa azul e branca. Criou, deu a jogar e ainda inovou. Sangue necessário ao miolo do clube.

James (8)

Boas arrancadas e uma excelente assistência

Hulk (10) - Melhor em campo

Dois golos e uma excelente finalização. Ainda s registou uma grande assistência e uma performance ao seu estilo.

Djalma (7)

Mantém-se em bom plano e com boas intervenções

Rodriguez (7)

Boa entrada na partida, a criar perigo na área adversária

Kléber (8)

Entrou e marcou como se pede a um ponta-de-lança. Boa finalização.

Souza (7)

Exibição eficiente em tapar o meio ao adversário



Escala de pontuações

1- Péssimo
2- Medíocre
3- Fraco
4- Abaixo da média
5- Mediano
6- Consistente
7- Bom jogo
8- Exibição muito positiva
9- Brilhante
10- Único

Crónica: Porto 3-2 Braga (Liga Portuguesa)


O novo Porto confirmou a sua presença e mais uma vez esteve em grande nivel. Apenas é necessário rever o sector defensivo para voltar ao ano passado.


Pinto da Costa afirmou que o Porto que jogou em Coimbra havia morrido nesse preciso local. E melhor que palavras, eram necessários actos. O jogo na Ucrânia deu alento mas faltava a confirmação de isso como regra e não excepção. Promessa cumprida, objectivo conseguido. Um meio-campo versátil e um ataque potente e vertiginoso devolveram ao Porto a alegria de jogar futebol. Apenas os centrais estiveram mais uma vez em mau plano.

O dominio na primeira parte foi evidente para a equipa azul e branca frente a um Braga que entrou com muito medo do adversário. E bem que precisava de ter... Os lances perigosos na área bracarense foram-se sucedendo e ao minuto 25, o Braga morreu. Estagnou a sua produção por completo e lá foi a equipa da casa rumo a um jogo controlado. Defour abriu o caminho a James pela ala, num lance de génio, e o cruzamento perfeito deixou na cabeça de Hulk o golo certo. Uma combinação a três perfeita e um cheirinho ao Porto da época transacta. Até ao intervalo valeu Quim que salvou o Braga de um mal maior.

No segundo tempo entraram Rodriguez e Souza e o Porto tomou conta do jogo. Podia ter sentenciado por diversas vezes mas o golo tardava em aparecer. Surgiu então um Braga mais forte que criou alguns problemas face às facilidades dadas por Rolando e Otamendi. E quem acalmou foi o mesmo de sempre... Hulk marcou num golo à sua medida em mais um movimento em que puxou a bola para o centro do terreno rematando cruzado como é a sua imagem de marca. Lindo momento de futebol e o jogador a recuperar a confiança. 2 minutos depois, mais um para a equipa que veste de azul, com Hulk a arrancar em grande plano e Kléber a bater Quim à entrada da área. Existe depois um lance duvidoso em que é anulado o hat-trick ao jogador portista em fora de jogo que me parece inexistente.

Hulk viria a cometer grande penalidade já perto do fim que Lima finalizou com classe. Hélton ficou perto de defender... Lima viria ainda a bisar mas apenas a atenuar o resultado que se estabeleceu em 3-2. Vitória justa que demonstrou que este novo Porto criado na Ucrânia veio para ficar. Novamente na liderança repartida, o Porto pode continuar a sua boa campanha no campeonato e recuperar a desvantagem que tinha na Liga dos Campeões, após uma semana de dubias sensações.

13 de novembro de 2011

Guarín lesionado ao serviço da selecção



Inaugurou o marcador com um golaço e saiu lesionado. Ainda não existem previsões quanto ao tempo de paragem do jogador

Freddy Guarín saiu do jogo entre a Colômbia e a Venezuela com sorriso amarelo. O médio marcou o golo dos colombianos, ainda na primeira parte, mas nos instantes finais do encontro sofreu uma lesão muscular que o afasta da recepção à Argentina. Em causa pode estar também a participação nos próximos jogos do F.C. Porto.

Guarín foi transportado para uma clínica de Barranquilla logo após o jogo da zona sul-americana de qualificação para o Mundial 2014. O médio realizou alguns exames, cujo resultado confirmou a existência de uma lesão muscular no gémeo da perna direita.

Para já ainda não foi avançada qualquer previsão do tempo de paragem. O jogador deve voltar a Portugal mais cedo, para ser avaliado pelo departamento médico portista, mas a federação colombiana ainda não anunciou oficialmente a dispensa.

É difícil ser-se trinco no Porto



Assunção e Fernando nunca deixaram o lugar. Outras contratações apenas fizeram sombra...


 Prediger (3,3 milhões de euros), Bolatti (1,9 milhões de euros) e Tomás Costa (3,5 milhões de euros) foram alguns dos avultados investimentos que o FC Porto fez para suprir a partida de Paulo Assunção e/ou fazer sombra a Fernando.

Nenhum vingou e só Bolatti, que ainda fez uma época de bom nível, permitiu retorno financeiro: 2,9 milhões de euros, sendo que metade desse valor serviu para comprar 40 por cento do passe de Falcão. El Tigre, recorde-se, saiu, depois, para o Atl. Madrid por 40 milhões.

Esta época é Souza que passa pela mesma situação. Depois da adaptação na temporada transacta começou de inicio até nesta época mas rapidamente perdeu o lugar. Faz agora um mês que não joga com a camisola do Porto para o campeonato. Resta uma dúvida... Com a má forma de Fernando, haverá razão para manter a tradição?

12 de novembro de 2011

6 de novembro de 2011

Assim não dá... Olhanense 0-0 Porto (crónica)


Porto volta a escorregar em Olhão e pode perder a liderança. Onde está a equipa europeia do ano transacto?


Foi melhor, mas não chega. Nem a hipótese de entrar no jogo a ganhar serviu de ânimo. Falhar uma penalidade aos 4 minutos vai quase do imperdoável ao lamentável e nem com muito tempo para jogar o marcador se alterou. Este viria a ser o lance fundamental da partida e nele, Hulk atirou para defesa de Fabiano que também aguentou a recarga. Bom lance do guardião de Olhão.

Então era só voltar ao jogo, o que não era nada complicado visto que faltava ainda uma eternidade para o fim. E ontem tentou-se, viram-se tentativas de marcar. Mas isto continua a ser demasiado insuficiente para uma equipa como o Porto. Onde está a pressão alta, as jogadas a primeiro toque, as finalizações com classe? A equipa é a mesma e as mudanças até foram para melhor. Quem estava continua e quem veio (Mangala, Defour e Walter) até são os que melhor se afirmam. Como é possivel que os mesmos jogadores sejam os que estão a jogar mal e que as contractações supostamente de nivel inferior deiam nas vistas. Isto é incompreensivel, até para mim portista ferrenho.

Passou-se o jogo todo nisto... Atacar, atacar, rematar, rematar. Mas finalização pode-se concluir que foi 0. Ainda que fosse por falta de tentativas... Ontem era só mais atitude e tinhamos saido de Olhão com uma goleada. O Olhanense só defendeu e não o fez com rigor. Parecia tão simples, o que se tornou tão complicado e sem resolução.

Resta assinalar uma mão que ficou por assinalar dentro da área algarvia, mas não podemos estar à espera que os árbitros acertem sempre. É preciso uma reacção de Dragão. E sinceramente é preciso um treinador capaz de fornecer táctica e motivação.

Resta agora esperar o resultado do derby de logo à noite para saber se é possivel manter a liderança.

E uma dúvida só... Como é possivel Otamendi e Walter no banco? Julgo que não existe resposta...

28 de outubro de 2011

Segue para ganhar confiança... 3-0 ao Paços





O F.C. Porto foi ao banco reclamar créditos para conquistar os adeptos e despedir-se do Dragão com uma vitória segura (3-0). Moutinho, Kléber e James endireitaram o que nasceu torto e compensaram os adeptos que aguentaram uma parte monótona. Mérito inicial para o Paços, antes do acto suicida que abriu o repasto.

Vítor Pereira prometera uma despedida de casa que orgulhasse os adeptos portistas. Os dragões fazem as malas para jornadas decisivas fora da Invicta, iniciando o périplo com um teste milionário no Chipre.

A receita para a noite de sexta-feira era a mesma. Repete-se o onze, junta-se um visitante inusitadamente familiar e anuncia-se um serão bem passado, uma refeição à medida de um Dragão esfomeado de boas exibições.

O convidado chegou bem cedo. Trouxe entusiasmo, irreverência, começou desde logo a agitar a noite, contra as regras da casa. Entre os locais, um estranho nervosismo, confundido à primeira vista com preguiça.

A monotonia do divã

O F.C. Porto convidara as suas gentes com mão cheia de promessas e outra de incertezas camufladas. Ninguém queria assumir o papel de bom anfitrião, preparar o repasto, aquecer a noite fria.

Num ápice, entrou-se na monotonia do divã, olhos colados num filme sem rasgos de criatividade, todos à espera que outro assumisse a iniciativa, muitos com medo de errar, de inventar, de ficar mal e estragar o serão.

Hulk passava ao lado do jogo, Walter falhava o que aparecia, Belluschi e Varela tentavam inverter a tendência fatalista, um atirava a centímetros do poste e outro tentava enganar Cássio, num remate disfarçado de cruzamento e desviado para a trave. Parecia pouco.

O Paços, moralizado por duas vitórias consecutivas, crescia à esquerda e ameaçava Helton. Luisinho e sobretudo Melgarejo reclamavam protagonismo. Ele chegaria a segundos do intervalo, com candidatura directa ao momento hilariante do ano.

Uma Melga na baliza errada

Alvaro Pereira aproveitou o único trago de acerto de Hulk, tabelou com o Incrível e descobriu o Inacreditável. Luisinho e Melgarejo, dois feitos num, acumularam erros até o português acertar no paraguaio e a bola seguir para o fundo da baliza de Cássio.

Acaso do destino. Melga, o mais inconformado dos visitantes, o avançado moralizado pela convocatória do Paraguai, motivado pela oportunidade de levar um sorriso ao patrão (jogador dos quadros do Benfica), estava no local errado à hora errada. Não merecia.

Hulk como Ricardo Quaresma

Os adeptos portistas, 30 mil que cantaram e incentivaram no período de monotonia, só denotaram falta de tolerância a Hulk. O brasileiro queria levantar a plateia mas não teve uma ideia boa, um momento de inspiração, tudo soava a repetitivo, forçado, egoísta e até disparatado.

A fronteira entre o génio e a loucura é ténue. Quaresma terá sido o último a experimentar o que Hulk sentiu esta noite. Vítor Pereira desconfiou da vantagem e mexeu. Moutinho, Kléber, depois James. À terceira, com hora de jogo, tirou a figura de cartaz.

Foi o momento da noite. Por um lado, o treinador reconquistou os adeptos. Por outro, colocou o brasileiro no banco dos réus. O público respondeu em uníssono. Veredicto: culpado. Aplausos para a entrada de James, assobios para o Incrível, jogador irritado, rumo ao balneário.

O melhor ficou para a ceia

O segundo golo do F.C. Porto terminou o episódio. O Paços reentrara bem mas, uma vez mais, as substituições provaram que o melhor dragão estava no banco de suplentes. Toque de Moutinho, remate de James ao poste, recarga pujante de Kléber. A festa, finalmente.

A equipa fez o resto. Não mais baixou o ritmo, o Paços perdeu embalagem e a noite terminou com aplausos. O melhor estava guardado para a ceia. A refeição servida tardiamente, na segunda leva, com Moutinho a apresentar a conta, terceiro golo num remate de raiva, com o pé esquerdo.







MaisFutebol

23 de outubro de 2011

Porto 5-0 Nacional (video dos golos)

Porto goleia Nacional e mantém a liderança


O F.C. Porto respondeu com uma vitória às críticas, e esse é um excelente princípio. Mas não é tudo: o resto foi menos feliz. A equipa foi melhor do que frente ao Apoel, é verdade, teve mais vontade e uma melhor atitude, mas continua a faltar-lhe o essencial, alegria. Essa não se conquista com gritos.

O que mais se notou, de resto, foi um par de berros que mudaram a postura da equipa. O primeiro grito tornou-se óbvio com a divulgação das equipas: Vítor Pereira deixava no banco João Moutinho, Guarín e James, mais Otamendi e Kléber, numa revolução que mudava quase metade da equipa.

A mensagem era óbvia, o treinador estava descontente com a equipa e a culpa era dos jogadores. Até porque tacticamente, por exemplo, mantinha tudo na mesma. O segundo grito percebeu-se nos primeiros minutos, na forma como a equipa corria, lutava e pressionava muito à frente no campo.

O descontentamento do treinador, portanto, fazia efeito e a equipa abandonava aquela passividade que tanto irritou os adeptos frente ao Apoel. Mas apesar disso, volta a referir-se, nem tudo foi perfeito: sobretudo quando tinha a bola, a equipa demonstrava extremas dificuldades em criar perigo.

Faltava-lhe criatividade, faltava-lhe imaginação, faltava-lhe a alegria, lá está, que torna mais simples o futebol. Basta olhar para a forma como encaminhou a vitória: no primeiro golo Defour conta com um desvio fundamental em Neto para bater Marcelo.

A primeira parte, de resto, sublinhou apenas mais um remate perigoso de Belluschi e um penalty não assinalado sobre Sapunaru. Foi tudo o que o F.C. Porto conseguiu construir. Com mais sorte do que arte, tinha a vitória orientada, mas nem isso sossegava os espíritos.

É aqui que se volta ao início e ao essencial: este F.C. Porto não se cura só com gritos. Cura-se com carinho, com confiança, com um cafuné que lhe restitua o fogo da paixão pelo futebol, e pelas coisas simples do jogo: pela dinâmica, pela imaginação, pela capacidade de tornar o futebol escorreito.

Mesmo na segunda parte, mesmo quando a vitória estava mais segura que uma barra de ouro em Fort Knox, nunca se libertou para minutos de verdadeiro fulgor. Fez o terceiro por Sapunaru em nova bola parada e aproveitou as auto-estradas que se abriram para marcar o quarto por Kléber e o quinto por Hulk

Isto tudo, de resto, perante um Nacional demasiado receoso. Os madeirenses ameaçaram em três contra-ataques, estiveram aliás perto de marcar, mas também eles ofereceram pouca audácia a um jogo monótono: até nas bolas paradas guardaram Danielson atrás, ele que é dos melhores cabeceadores.

Ora por isso, repete-se, a vitória do F.C. Porto foi gorda, muito gorda, aliás, mas foi apenas extremamente concretizadora. Mas já é alguma coisa, é verdade, serve para manter a liderança e serve para construir uma base que, com o tal carinho, afastará as dúvidas.

MaisFutebol

16 de outubro de 2011

HÓQUEI: Porto conquistou a Supertaça


O FC Porto conquistou hoje a sua 18.ª Supertaça de hóquei em patins, ao derrotar a Oliveirense por 4-1, partida realizada em Ponte de Lima.

Superioridade total dos dragões, agora comandados por Tó Neves, que ao intervalo já venciam por 3-0.

Ricardo Oliveira, com dois golos, Pedro Gil e Reinaldo Ventura marcaram os golos do FC Porto, enquanto Tó Silva fez o tento de honra da equipa de Oliveira de Azeméis.

Porto vence 8-0 em Pêro Pinheiro


E o que nós andávamos a perder… Numa suposta crise de pontas-de-lança tínhamos esta pérola trabalhada que nem foi inscrita na Champions. Walter encanta com a bola nos pés e com o seu estilo matador e Kléber ainda não é nem metade em relação ao Bigorna.
O jogo foi do maçador ao eloquente numa questão de minutos. Uma primeira meia hora de futebol mastigado e sem grande qualidade parecia evidenciar que a partida iria ser mais complicada do que o esperado antes de começar. Mas já dizia o povo que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” e assim que o belga Defour rouba a bola no meio-campo e tabela com Walter isolando-se depois frente ao guarda-redes, estava feito o primeiro do jogo e o primeiro de Defour em jogos oficiais. A partir daí foi sempre a somar de uma maneira impressionante… Belluschi agarrou na bola pela direita fazendo um túnel a dois defesas do Pêro Pinheiro e sem gula assistiu Walter que de cabeça assistiu para o segundo golo da tarde. Ainda nem estavam recompostos os adversários e Walter ia fazer o terceiro em grande estilo numa jogada da criação do mini-Messi. Iturbe acordava e estava a dar nas vistas. Djalma ia aumentar a vantagem para quatro golos após mais um lance de génio do argentino que estava em estreia absoluta com a camisola azul e branca e para fechar as contas mesmo ao cair do pano Walter voltou a colocar-se cara a cara com o guarda-redes adversário e assinou o hat-trick. Intervalo e o marcador assinalava cinco golos sem resposta para a equipa visitante.
A segunda parte voltou mole e sem grande ritmo devido principalmente ao desgaste dos homens da casa. Iturbe teve de sair lesionado e Alex Sandro estava a cumprir apesar de algumas entradas fora do tempo. Varela tinha sido o homem escolhido para entrar e fez jus à circunstância assinando o sexto golo na partida depois de ficar sozinho para as redes da baliza quando passou com imensa classe pelo guarda-redes adversário. E dos 6 aos 7 golos vai-se num instantinho e quem nos lembrou disso mesmo foi Djalma que na recarga a um remate de Walter assinou um bis e deixou excelentes indicações. Depois deu-se um pouco de rédea à equipa da casa que finalmente lá foi atacando ainda que a medo mas nunca se impôs na zona defensiva do Porto. Ainda deu tempo para estrear o guarda-redes de 16 anos, Kadú e este Porto mostra vontade em conquistar mais uma Taça de Portugal consecutiva.

Fernando Teixeira

28 de setembro de 2011

Em férias



Caros leitores, entraremos em férias durante os próximos dias.Pedimos desculpa pelo incomodo mas prometemos voltar em breve. Cumprimentos azuis e brancos e VIVA O PORTO!


24 de setembro de 2011

Porto empata com o Benfica no Dragão num domínio completo



Planos de edificação em curso. Dois projectos em busca de uma identidade afirmativa. 90 minutos depois, mais dúvidas do que conclusões. Para o F.C. Porto e para o Benfica. O empate a duas bolas é o fiel retrato da realidade actual. Com uma diferença importante, porém. O Benfica arrecadou uma igualdade no território do arqui-rival, a oito minutos do fim. 2-2, um ponto para cada lado e muito ainda por revelar nas próximas semanas.

«Here we are now, entertain us». Há duas décadas, o refrão tornou-se o hino solene da juventude rebelde. Nirvana, «Nevermind». A apologia do risco, da anarquia em forma de espectáculo. 20 anos depois, a nova versão do F.C. Porto insiste em ter um ponto de contacto com esta cultura. Vitor Pereira quer divertir, satisfazer a plateia, beber do futebol total e do culto da posse de bola.

Na teoria, óptimo. Na prática, o grupo não terá ainda assumido a ideia-mestra. Confundir um estilo de esteta, com uma postura de libertino só pode levar a maus caminhos. Este é o desafio a esculpir pelo técnico nos próximos jogos. Este dragão está a precisar de ser reeducado.

Distante da opulência de tempos recentes, da glória espalhada ao longo da última campanha, o F.C. Porto teve, ainda assim, a vitória na mão. Há, porém, que lembrar a alguns dos dragões que as medalhas de outras guerras são, nos tempos que correm, meros elementos decorativos.

Importa começar por aqui. Freddy Guarín, por exemplo, exibiu um excesso de confiança incompreensível. E não está em causa a qualidade individual do colombiano. Está, isso sim, a forma como a coloca à disposição da equipa. Toques de habilidade em zonas proibidas, relaxamento em períodos-chave, isso não.

Não terá sido, naturalmente, apenas por isto que o F.C. Porto deixou escapar duas vantagens no marcador. É estranho, de facto, perceber a quebra registada pelos dragões na segunda parte. Ao intervalo, o 1-0 sublimava uma superioridade evidente, alicerçada na consistência de João Moutinho, nas arrancadas de Hulk e Varela, na finalização perfeita de Kléber com a cabeça.

Até aí, o Benfica vivia numa lassitude, também ela, incompreensível. Recolhido, temeroso, incapaz de mostrar coragem para ter bola e futebol convincente. Uma timidez sem remissão. A auto-complacência morreria ao intervalo, provavelmente humilhada pelas palavras populares e inflamadas de Jesus. Não custa nada imaginar, pois não?

No primeiro remate à baliza de Helton, o Benfica fez golo. Perda de bola de Hulk, bola nos pés de Nolito e Cardozo a antecipar-se aos opositores. Um clamor a injustiça ecoou por todo o estádio. Nessa altura, ainda justificado, pois o F.C. Porto perdera, pelo menos, já duas situações claras de golo. Uma através de Hulk, outra por Fucile. Mérito, neste segundo lance, para a defesa quase impossível de Artur Moraes.

Ainda indignado pelo choque, o F.C. Porto voltaria a adiantar-se por Otamendi, logo a seguir. Debalde. A partir daí, a queda foi abrupta, vertiginosa, incompreensível. Fernando começou a cometer erros atrás de erros, Alvaro Pereira ficou sem pernas, Guarín deixou de correr e o Benfica cresceu, cresceu, cresceu. Até empatar. Novamente.

E mesmo nesse lance é difícil perceber como Nico Gaitán surge sozinho na esquerda. Onde andava Fucile? Depois, é tudo talento, tudo inspiração do argentino. Bomba de pé esquerdo, o travessão a abanar, e o resultado final estabelecido.

F.C. Porto e Benfica continuam ombro a ombro e olhos nos olhos. Pelo que se viu, justificadamente.


in MaisFutebol

22 de setembro de 2011

"A Nossa História cap.4" por Nuno Pires de Lima


Mais uma década repleta de títulos para o F. C. do Porto.
António Augusto Figueiredo é o presidente 3m 1931 sucedendo a Eduardo Drumont Villares, o F.C.P. conquista os campeonatos regionais de futebol primeiras categorias e infantis. Vence ainda o campeonato Nacional em atletismo na estafeta 4 X 1000 m e sagra-se Campeão em Râguebi, altura em que praticávamos a modalidade. Para a história fica também uma vitória por 2 - 1 sobre o Clube de Regatas Vasco da Gama em jogo disputado a 26 de Julho no Estádio do Lima.
Sebastião Ferreira Mendes volta á presidência em 1932/1934, já o tinha sido em 1927. Alem de varias vitórias em campeonatos regionais, futebol ( primeiras, quartas categorias e juniores), râguebi e water-polo. Destaca-se no entanto o 3º título Nacional de Futebol (1931/32), após vitória sobre o Belenenses por 2 - 1 a 17 de Julho em Coimbra. Desta equipa faziam parte entre outros, Siska, Acácio Mesquita, Pinga, Valdemar Mota e Francisco Castro, bisavô do actual Castro emprestado ao Gigon.
Em 1933, vence em futebol os campeonatos regionais de todas as categorias e ainda é campeão regional em andebol e râguebi.
A Sebastião Ferreira Mendes sucede-se na presidência, outro repetente, Eduardo Drumont Villares (1934/1936) , mais uma série de títulos regionais em futebol, andebol, boxe e atletismo.
Em ténis o F.C. P sagra-se Campeão Nacional em pares (1935) com Luís Megre e José Roquete, pai do antigo presidente do Sporting, com o mesmo nome. Também em 1935, 20 de Maio, a Câmara Municipal de Porto, atribui ao Clube a Medalha de Ouro de Mérito Desportivo, depois do F.C. do Porto ter vencido o 1º Campeonato da liga ao empatar em Lisboa com o Sporting por 2 - 2.
Ano de 1936, alem dos habituais títulos regionais em diversas modalidades o FCP conquista os Campeonatos Nacionais de Atletismo, salto em vara por Arnaldo Borges, Ténis e Boxe. Pinga sagra-se o melhor marcador da liga.
Para 1937, assume a presidência do Porto, Carlos Teixeira Júnior, destaca-se o título de Campeão de Portugal conquistado pelo F. C. do Porto no dia 4 de Julho ao vencer o Sporting por 3 - 2 em Coimbra.
Ângelo César é eleito presidente para o biénio 1938/39, seguindo-se em 1940 Augusto Pires de Lima o clube continua na senda da conquista de diversos títulos regionais e é Campeão Nacional de Atletismo em 10. 000 m. 1939/40 é também um ano importante para o F.C.P. o Campo da Constituição aumenta a sus lotação para 20. 000 lugares. Conquista o Campeonato Nacional de Futebol em que Costuras foi o melhor marcador. A ultima jornada é disputada em Lisboa no Campo das Amoreiras contra o Benfica . O F.C. do Porto vence o Benfica por 3 - 2 com 2 golos de Pinga.
O 1º Campeonato Nacional de Andebol em 1939, vem também para o Porto.
Em 1940 o F.C. do Porto sagra-se ainda Bi-Campeão Nacional de Andebol.
Na próxima semana iremos abordar os factos mais relevantes entre 1941 e 1950.

Saudações Azuis e Brancas,
Nuno Pires de Lima

18 de setembro de 2011

Deslize e falta de sorte levam a empate



Irreconhecível esta equipa do FC Porto. Acusou-se a falta de Hulk  e apesar das duas bolas no ferro, no final, empate 0-0 em Aveiro e primeiros pontos atirados ao ar.

Hulk e Álvaro Pereira de fora, Mangala em estreia e muitas alterações no FC Porto, que acusou falta de ligação entre sectores. 

A melhor oportunidade do FC Porto nos primeiros 45 minutos saiu dos pés de Belluschi, mas o remate do argentino passou a rasar o poste direito da baliza do Feirense.

O segundo tempo foi mais emotivo com várias oportunidades e num ritmo impróprio para cardíacos. Primeiro o FC Porto, com Cristian Rodriguez a cabecear à barra. Mais tarde foi João Moutinho, que atirou em força e viu a bola esbarrar no ferro depois de desviada por um adversário.

O FC Porto deu tudo por tudo nos últimos minutos, Varela cabeceou ligeiramente ao lado após cruzamento de Guarín mas a pressão já se havia apoderado dos jogadores azuis-e-brancos. Reflexo disso foi a reacção de James Rodriguez a uma falta cometida por Rabiola. O coração falou mais alto e o jovem colombiano virou-se ao adversário e viu vermelho directo.

15 de setembro de 2011

Reacções ao jogo frente ao Shakhtar




Kléber marcou na sua estreia na Liga dos Campeões, no final do encontro o avançado do Futebol Clube do Porto exprimiu a sua felicidade, ‘Foi bastante emocionante para mim, sempre sonhei jogar na melhor liga do mundo. O mister apostou em mim, ele sabe que posso render muito mais do que venho rendendo. Muito obrigado aos meus colegas e ao treinador que acreditou em mim.’ 

Mircea Lucescu treinador do Shakhtar arrasou a arbitragem. O técnico do Porto foi confrontado, depois, com as declarações do técnico romeno e respondeu da seguinte forma:
‘O árbitro fez o trabalho que lhe cabia, às vezes com razões de queixa para nós. Possivelmente Lucescu também as teve, é certo, num jogo que se discutiu dentro das quatro linhas e em que a melhor equipa foi claramente o Porto.’
‘Do meu ponto de vista, fomos melhores 11 contra 11, 11 contra 10 e 11 contra 9. Fomos melhores em todos os momentos do jogo. Fomos fiéis aos nossos princípios de jogo e fomos nós, com a nossa posse, que fomos provocando o erro. Respeito a opinião do senhor Lucescu, mas a minha é diferente.’ 

Vitor Pereira estreou-se na Liga dos Campeões com uma vitória, comentou as incidências no final do encontro: 

‘Não fiquei com medo depois de falhar o penalty e sofrer o golo. Conheço bem esta equipa e sei qual a capacidade de resposta nas adversidades. Entrámos muito bem no jogo, com qualidade. A equipa fez-me sentir confiante.’ 

Helton ficou mal na fotografia no lance que deu origem ao golo do Shakhtar, mas o Dragão perdoou de imediato o guarda-redes portista. Kléber marcou e abraçou, de imediato, o seu treinador. 
«O abraço do Kléber foi uma manifestação espontânea de um jogador que tem trabalhado muito, que tem muita qualidade, que é um jovem que vai evoluir para níveis superiores e que sentiu naquele momento que a confiança mútua merecia aquele abraço. Fiquei feliz pelo golo e satisfeitíssimo.»

«Houve logo um perdão da parte do público, da parte da equipa e de toda a gente. Sabemos o profissional e o grande guarda-redes que ele é. Só quem não está por dentro deste fenómeno não entende este momento infeliz. A resposta da equipa é a prova evidente de que estamos unidos, fortes e confiantes e que vamos sofrer como equipa e ganhar como equipa. O Hulk também foi infeliz no penalty, mas não é qualquer equipa que depois de falhar um penalty e de sofrer um golo daqueles dá a resposta que o F.C. Porto deu contra uma equipa com a dimensão do Shakhtar.» 


Fernando, jogador do F.C. Porto, comentou a vitória frente ao Shakhtar na primeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. O médio brasileiro aproveitou a oportunidade para pedir desculpas pelas afirmações no final da época, quando manifestou o desejo de sair do clube:

‘Na Liga dos Campeões, não podemos cometer erros. Felizmente, conseguimos recuperar e garantir a vitória. Tivemos o azar de sofrer o golo mas foi muito importante marcar ainda na primeira parte. ‘

‘Fico feliz pela confiança do treinador, pelo grande jogo que era. Dei o meu melhor e fiz tudo para corresponder. Estou de corpo e alma. Às vezes, tomámos decisões erradas e temos de recuperar. Fico arrependido, por tudo que o F.C. Porto fez por mim desde que estou em Portugal. Por isso, estou arrependido. Mas temos de demonstrar isso dentro de campo. É o que estou a fazer.»

Tatiana Sousa

14 de setembro de 2011

Sapunaru fala melhor português que muitos

Colocámos este video aqui para mostrar que existem jogadores que se esforçam por falar na nossa língua. De realçar que o Sapunaru é romeno e que tem muito mais dificuldades em falar português do que espanhóis que actuam na nossa liga. Parabéns ao Sapunaru por ser tão esforçado e por falar português em Portugal.


Porto 2-1 Shakhtar (vídeo do resumo)

13 de setembro de 2011

Porto entra à campeão na Liga dos Campeões


O F.C. Porto de dimensão europeia nasceu a 8 de Março de 1984, ao minuto 47, quando Jaime Magalhães anulou uma desvantagem caseira frente ao Shakhtar Donetsk. Jacques completou a reviravolta. 27 anos depois, o dragão apresenta-se como um grande europeu. Nova cambalhota frente aos ucranianos (2-1), com muito ferro à mistura.

Em 1983/84, a formação portista disputava os quartos-de-final da Taça das Taças. Evitou a derrota em casa, virando de 0-2 para 3-2. Na Ucrânia, empatou a um e voltou para um mar de gente em Pedras Rubras. Chegou à final da prova, caindo perante a Juventus na primeira final europeia.

Em 2011/12, o F.C. Porto surge como produto acabado, vencedor da Liga Europa, duplo título na milionária Liga dos Campeões. No regresso à prova-maior, a equipa de Vítor Pereira superou dúvidas e temores. Saiu Villas-Boas, saiu Falcao, o Porto reinventa-se e subsiste.

Hulk é a bandeira, James recebe a herança colombiana. Uma corrente de futebol eléctrico em dois pés esquerdos de classe Mundial. Como cresceu, este miúdo de 20 anos. Nos Estados Unidos, nem estaria autorizado a comprar álcool. No Dragão, já é um senhor. Juntos, evitaram nova surpresa na Invicta.

Shakhtar partido em dois

O Shakhtar Donetsk abraçou o conceito de globalização e partiu-se em dois. Defende como equipa europeia e ataca com samba no corpo. Aproveitou uma falha inacreditável de Hélton para inquietar os corações azuis e brancos. Luiz Adriano assustou (12m).

O F.C. Porto recebeu o aplauso dos seus adeptos em momento de aperto, soltou-se e desperdiçou créditos até virar o marcador. Hulk e James, James e Hulk. O brasileiro falhou penalty conquistado pelo colombiano e redimiu-se com um golo monumental (28m). O mais jovem sentou Srna para oferecer o segundo a Kléber (51m).

Pelo meio, o primeiro jogo europeu do dragão 2011/12, versão Vítor Pereira, proporcionou dúbias sensações. Defensivamente, Otamendi e Maicon nunca transmitiram segurança. O Shakhtar, com dez elementos e depois com nove, manteve-se em jogo por isso mesmo.

Muito ferro na engrenagem portista

No ataque, o F.C. Porto ficou a dever a si mesmo. Hulk (com desvio nas costas de Defour) atirou à trave e encaminhou um penalty para o poste. Fez o 1-1 à bomba, viu James assistir Kléber para o 2-1 e sentir igualmente o amargo sabor do ferro, na cobrança exemplar de um livre directo (81m).

O Shakhtar Donetsk suspirou, exagerou na agressividade mas chegou a atormentar. Inaugurou a contagem e contestou um golo anulado, por alegada mão da bola, ao minuto 28. Segundos depois, os dragões empataram e ficaram a reclamar nova penalidade. Com razão. Hulk foi derrubado.

Vítor Pereira mandou Belluschi aquecer quando Rakitskyi perdeu a cabeça e entrou a matar sobre Moutinho. Lucescu condenou o seu jogador, o árbitro nem vacilou e puxou pelo vermelho. A formação ucraniana terminaria com nove jogadores, quando Chygrynskyy viu o segundo amarelo (80m).

Kléber na obra de arte de James

Ao intervalo, o técnico portista passou uma mensagem de confiança e manteve a aposta. Defour regressou para formar uma dupla siamesa com João Moutinho. Kléber, único ponta-de-lança, ficou em campo até completar uma obra de arte de James Rodriguez. O brasileiro fintou todos os elementos do banco portista para um longo abraço a Vítor Pereira. Agradecimento pela confiança.

Em Nicósia, o APOEL baralhou as contas do grupo. Após o sorteio, o F.C. Porto recebeu o rótulo de favorito, com Shakhtar Donetsk e Zenit a surgirem como principais adversários. A formação de Danny e Bruno Alves caiu no Chipre (2-1), antes de receber o dragão. Bruno Alves foi expulso e falha o reencontro.

Boas notícias para Vítor Pereira na noite em que concretizou um sonho e cumpriu uma promessa. «F.C. Porto nunca perdeu no primeiro jogo? Comigo, também não perderá».

in MaisFutebol

12 de setembro de 2011

"A Nossa História cap.3" por Nuno Pires de Lima

No ano de 1921, continua António Pinto Faria, a presidir aos destinos do Clube.
Mais três títulos a adicionar aos já conquistados, Campeonato do Porto de Futebol em 1ªs categorias,
(Taça de Honra) , António Soares sagra-se Campeão Nacional de Luta Greco Romana e Alfredo Carvalho é Campeão Nacional de Atletismo em 110 m barreiras.
Eurico Brites é eleito presidente em 1922, este ano acaba por ser um ano importante para o F.C. do Porto devido ao nascimento de dois dos nossos principais simbolos, o Emblema e o Hino.
Augusto Baptista Ferreira (Simplício), jogador e artista gráfico cria em Outubro o nosso novo e actual emblema, pegando no emblema inicial, uma bola azul com as letras F.C.P. e junta-lhe as armas da cidade do Porto, nasce assim o emblema que ainda hoje todos veneramos e que podemos ver nas nossa bandeira e nas nossas camisolas. Simplício faleceu a 31 de Dezembro de 1940.
Também em 1922 nasce o Hino do F.C. do Porto são seus autores António Figueiredo e Melo (musica) e António Campos Monteiro (letra). O Hino foi tocado oficialmente pela primeira vez pela Banda do Asilo Profissional do Terço, onde o maestro António Figueiredo e Melo era regente.
António Figueiredo e Melo nasceu em 1861, tendo falecido em 7 de Novembro de 1939 aos 78 anos.
Heitor Campos Monteiro, nasceu a 16 de Julho de 1899 na freguesia de S. Mamede de Infesta no Concelho de Matosinhos. Escritor e dramaturgo foi autor de várias peças de teatro.
Faleceu na sua terra onde sempre viveu a 29 de Novembro de 1961 aos 62 anos.
Foi também em 1922 que é inaugurada a nova sede na Praça do Município.
Ainda em 1922, o F.C. P. vence o 1º Campeonato de Portugal em futebol, ao vencer no Bessa o Sporting por 3 - 1, titulo acumulando com o de Campeão Regional.
1923 a 1925, então como presidente Domingos Almeida Soares, o nosso Clube conquista o Campeonato do Porto em 1923, o Campeonato Nacional de Infantis em 1924 e o Campeonato do Porto em futebol em 1925. Também este ano Akôs Tezler, assume o comando técnico do Futebol Clube do Porto, tornando-se assim o primeiro treinador remunerado do Clube.
Como referi na minha ultima crónica Velez Carneiro que ingressara no F.C. do Porto em 1918/1919 é morto a tiro no dia 17 de Maio de 1925, em pleno centro do Porto, no café Paris, situado na travessa dos Congregados. Velez Carneiro tinha jogado nessa mesma tarde pelo F.C. P no Campo da Constituição em jogo contra o Desportivo da Corunha.
Afonso Freire Themudo, é em 1926 o presidente que se segue, ano da conquista do Campeonato Regional de Futebol em primeiras e quartas categorias. Valdemar Mota estreia-se na 1ª categoria a 10 de Outubro.
O ano de 1927, não foi de grandes conquistas, com Sebastião Ferreira Mendes a presidente o F.C.P.
traz para o Clube diversos títulos em natação, entre eles o de Campeão de Portugal em 100 m livres por
Canto Moniz. A 27 de Maio de 1927, estreia-se no F.C. do Porto, aquele que viria a ser uma das grandes figuras do Clube. : Acácio Mesquita.
O ano de 1928, tendo como presidente Urgel Horta, é outro ano de grande importância no nosso Clube, por decreto publicado a 19 de Março, o F.C. do Porto é declarado “ Instituição de Utilidade Pública”
Valdemar Mota de quem já falamos é o primeiro atleta olímpico do F.C.P.
O Tenente Augusto Sequeira, assume a presidência em 1929 e o Porto vence os Campeonatos Nacional e Regional de Water-Polo.
Acabamos os feitos da década com o ano de 1930, presidente Eduardo Drumont Villares, o F.C. do Porto vence a primeira edição do Campeonato da Liga em futebol. Alfredo Ferraz em representação do F.C.P. sagra-se Campeão de Portugal e Campeão do Mundo em bilhar.
È também criada a Secção de Andebol (11) que viria a dar muitos títulos ao Clube.
O ano não termina sem que em 23 de Dezembro de 1930, ingressa-se no Clube Artur de Sousa (Pinga), não me recordo de o ver jogar, mas dizem os escritos que teria sido o melhor jogador que defendeu as nossas cores.
Na próxima semana iremos abordar os factos mais relevantes entre 1931 e 1940. 


Saudações Azuis e Brancas,
Nuno Pires de Lima

11 de setembro de 2011

RECORDAR: Caminhada até Dublin (video)

Figura do dia: José Mourinho




É considerado um dos melhores treinadores de futebol do mundo. Em cada nova época, José Mourinho volta à cena orbitando entre os que o amam e os que o odeiam. Apaixonado pelo desporto-rei, quando ainda era criança já fazia relatórios técnicos sobre os jogos a que assistia. Tentou a sua sorte como jogador, mas depressa percebeu que não tinha talento para chegar ao estrelato. Como treinador, combina a inteligência táctica com a capacidade de motivar os jogadores. “Mourinho tem todo o direito de ter um ego enorme. Porque é bom e porque ganha”, diz a jornalista Leonor Pinhão.José Mourinho gosta de sentir o sabor do triunfo. As vitórias morais e os brilharetes não lhe interessam. É uma pessoa complexa. Apesar de suscitar amores e ódios, as suas capacidades profissionais nunca são postas em causa. Tem um discurso raro para um português: assume que é bom naquilo que faz. “Conseguiu transcender o lado mesquinho, do tipo que não é capaz, que tem medo”


Nasceu em Setúbal em 26 de Janeiro de 1963. Dividiu a infância entre os estudos e o futebol. Durante a semana frequentava o Liceu Bocage e ao fim-de-semana ia para Leiria, ter com o pai, Félix Mourinho, então guarda-redes na União de Leiria. Na época de 1978-1979, o clube do pai lutava pela subida à primeira divisão. José Mourinho tinha apenas 16 anos, mas deu grande ajuda para a concretização do sonho leiriense. Observava os treinos das equipas adversárias e entregava as suas análises ao pai. Era a demonstração de uma das suas grandes características: a capacidade de conhecer o adversário e a forma como vai jogar. Mais tarde, como treinador do Futebol Clube do Porto e do Chelsea, pôde fazer abertamente o que, durante anos, fez nos bastidores: dar cartas no mundo do futebol e, com isso, conquistar um espaço mediático à escala planetária.


Na década de 90 foi para o Estrela da Amadora como adjunto do treinador Manuel Fernandes. Passados alguns anos, foi contratado pelo Sporting para trabalhar com o técnico britânico Bobby Robson – o início da sua fulminante carreira. Mourinho ganhou a confiança de Robson e depressa se tornou o seu braço-direito. Acompanhou-o na transferência para o Futebol Clube do Porto e, a seguir, para o Barcelona. Separaram-se quando Bobby Robson foi convidado a treinar o PSV Eindhoven. Mourinho preferiu continuar no Barcelona e trabalhar com o novo treinador, o holandês Louis Van Gaal.

Em 2000 é finalmente convidado para ser treinador principal de uma equipa: o Benfica. Entra após a quarta jornada da Liga Portuguesa, causando grande impacto ao vencer o Sporting por 3-0. Nesse ano houve eleições no clube da Luz e foi nomeada uma direcção que levou à saída de Mourinho. Foi para a União de Leiria, onde se manteve até Janeiro de 2002, data em que foi contratado pelo Futebol Clube do Porto. Aí, ganhou o seu primeiro campeonato e a Taça de Portugal. A época culminou com a conquista da Taça UEFA. Foi a primeira vez que uma equipa portuguesa venceu o troféu.



Nada parava Mourinho. A sucessão de vitórias levou-o à conquista da Liga dos Campeões. Os triunfos chamaram a atenção do milionário russo Roman Abramovich, que tinha adquirido recentemente o clube londrino Chelsea. Contratou Mourinho e deu-lhe um dos maiores orçamentos da história do futebol. Quando José Mourinho tomou o mundo do futebol de surpresa, muitos portugueses tardaram em reconhecer-lhe o mérito. “Beginner’s luck!”, dizia-se. Mas quando ganhou a Taça UEFA e a Liga dos Campeões, as opiniões mudaram: afinal era possível chegar a treinador de topo sem passar pela “tarimba”. O que fez de Mourinho o “special one”? A gestão, apenas isso: planeamento rigoroso, técnicas de treino inovadoras e magistral gestão de recursos humanos.Mourinho não tardou a surpreender os Britânicos ao vencer por duas vezes consecutivas o campeonato.


Eleito duas vezes o melhor treinador do mundo, também nos negócios Mourinho gosta de vitórias. O técnico português lidera, destacado, a lista de treinadores mais bem pagos do mundo.

10 de setembro de 2011

RECORDAR: Porto 1-0 Braga (LIGA EUROPA video)

Duarte Gomes 2-1 Guimarães


Final do jogo no estádio onde falta a Luz e a equipa da casa, liderada por Duarte Gomes (MANADA) venceu injustamente com 2 penaltys inexistentes e em que 1 deles deu mesmo golo. Parabéns ao Guimarães que lutou arduamente e que ainda causou um frango ao Artur. Vergonhosa arbitragem dá 2º lugar injustamente à Manada.

Duarte Gomes 2-0 Guimarães (intervalo)


Para quem não está a assistir ao jogo dos benfas nós informamos que já foram inventados 3 penaltys e que a equipa do árbitro Duarte Gomes já vence 2-0 ao intervalo à equipa do Vitória de Guimarães.


Figura do dia: Fernando Gomes


Fernando Gomes é o maior goleador de sempre da história do FC Porto e o mais mortífero do futebol nacional. Um matador que foi rei em Portugal e na Europa. Gomes dominava a área como poucos, o seu jogo de cabeça era brilhante, rematava forte e colocado com ambos os pés e parecia, como que por magia, adivinhar os lances para facturar. Foi por seis vezes o melhor marcador do campeonato nacional e em duas delas, 1983 e 1985, juntou a esse título o de goleador-mor da Europa. Nascia, então, o Bibota. Gomes foi um dos pilares fundamentais do FC Porto que surpreendeu e conquistou o respeito da Europa do futebol. Responsável por cinco golos na caminhada até Viena, falhou o jogo decisivo frente ao Bayern de Munique por ter partido a perna a poucos dias do desafio. Viu a conquista do título europeu em casa, engessado e de muletas, mas recuperou a tempo de levantar a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental. Terminou a carreira em 1991, com 318 golos marcados em mais de 400 jogos disputados.


A carreira de Fernando Gomes está recheada de títulos, internacionalizações e, principalmente, de golos que lhe valeram seis Botas de Prata (em 1977, 1978, 1979, 1983, 1984 e 1985) e duas Botas de Ouro europeias (em 1983 e 1985), por ter marcado 36 e 39 golos, respetivamente. 
Fernando Gomes foi três vezes campeão nacional de juvenis, uma vez campeão nacional de juniores, cinco vezes campeão nacional (em 1978, 1979, 1985, 1986 e 1988), três vezes vencedor da Taça de Portugal, finalista da Taça das Taças (1984), Campeão Europeu (1987), Campeão da Taça Intercontinental (também em 1987) e vencedor da Supertaça Europeia (1988). Em representação da Seleção Nacional marcou 13 golos e foi finalista do Europeu de 1984 (Portugal ficou em terceiro lugar) e do Mundial de 1986.
Fernando Gomes conta com 48 internacionalizações como sénior, 12 como esperança e 8 como júnior e esteve presente em 44 jogos das competições da UEFA, tendo marcado 17 golos. Na I.a divisão, onde se estreou em 8 de setembro de 1974, esteve presente em cerca de 400 jogos e marcou 320 golos, tendo sido, por isso, considerado o melhor marcador de todos os tempos no Campeonato Nacional daquela divisão. Em toda a sua carreira de futebolista, Fernando Gomes marcou 527 golos e nunca teve um cartão vermelho.

9 de setembro de 2011

Porto 3-0 Setúbal (video dos destaques)

Só deu Porto...

Que se pode dizer depois deste jogo? O Porto é um dos melhores do Mundo e foi isso que verificámos hoje mesmo. Uma vitória sólida e um domínio tremendo da equipa azul e branca terminaram nesta vitória expressiva por 3 golos que poderia ter sido muito mais dilatada. Defour numa estreia a titular magnífica mostrou ser imprescindível e a dupla James/Hulk tem muito para dar a este campeonato. Moutinho desbloqueou um adversário que deixou o autocarro à frente da baliza sem um único ponta-de-lança de inicio mas todos sabiam que desde o inicio o jogo estava sentenciado. Algum lance ia dar golo e as bolas à barra em nada assustaram a equipa da casa.



O jogo começou fechado, muito fechado… O Porto precipitou-se vertiginosamente para cima do adversário como era previsível e verdade seja dita era isso mesmo que a equipa de Setúbal esperava. Foram ao Dragão para empatar mas já deviam saber que jogar na defesa não resulta neste estádio e muito menos com esta equipa. Os lances sucederam-se numa questão de minutos e as bolas à barra foram aparecendo em intervalos regulados. Souza desviou ao ângulo de cabeça e a barra impediu a vantagem, no seguimento dessa mesma jogada James cruzou para a área adversária e Rolando, ainda no ataque, desviou para golo mas a barra estava lá e negou o golo mais uma vez à equipa azul e branca. Poucos minutos passados e um passe de uma classe incrível de James isolou Kléber que num remate acrobático desviou para golo certo não fosse a barra a negar mais uma vez o primeiro golo da equipa de Vítor Pereira. Nota máxima para Defour que foi sem dúvida o melhor do meio-campo durante o primeiro tempo.

O intervalo chegou e a equipa do Setúbal conseguia manter o nulo com muita mas mesmo muita sorte à mistura….

Segunda parte do jogo e o Porto entrou para matar no sentido real da palavra. Moutinho por Souza e a equipa direccionou-se toda exclusivamente para o ataque. 50 minutos volvidos e a surpresa “Defour” da noite ia voltar a fazer das suas… Passe acrobático de James e o belga desviou de cabeça com selo de golo e Diego a negar uma estreia a titular de outro mundo ao que para mim foi sem dúvida o melhor em campo. A partir desse momento só dava Porto e num remate de muito longe Moutinho acabadinho de entrar inaugurou o marcador e punha justiça no resultado. Estava sem dúvida arrumada a questão. Os remates perigosos sucederam-se então a uma velocidade espantosa e já se esperava pelo segundo da equipa azul e branca. Entrou Hulk que lesionado ou não deu a velocidade que ainda podia faltar ao jogo e numa jogada que começa em Defour (tudo passou por ele verdade seja dita) Hulk galga por dentro da área adversária e com tudo para marcar deixa de calcanhar para James que finaliza em jeito e com que jeito deixem que me diga. Continuou então o domínio azul e branco e o terceiro parecia não tardar. Entrou Djalma e saiu o trabalhador C.Rodriguez e esta substituição veio trazer ainda mais frescura à equipa e foi mesmo ele que teve nos pés a oportunidade de aumentar a vantagem. Hulk balanceou-se na ala e deixou todos para trás cruzando para a área onde Djalma que só tinha que desviar para a baliza e marcar um golo fácil tento um pontapé de bicicleta artístico que não resultou e perdeu-se uma oportunidade flagrante de golo. Foi então que mais uma vez dos pés de Defour (eu avisei que este era craque) saiu uma jogada para golo. Hulk recebeu do belga no meio e numa assistência à pivot num jogo de futsal deixou para Belluschi que de longe bombeou a baliza do Vitória e sem hipóteses para Diego. Estava feito o resultado final que é muito leve tendo em conta o que fizeram uma e outra equipa.



Este Porto promete mundos e fundos e esta exibição é mais que digna de um campeão. 59% de posse de bola, 34 remates, 14 cantos e 58 ataques… Números que surpreendem mas que são efectivamente demonstrativos do que se passou hoje. Há Porto para dar e vender.

Melhor em campo

Defour
Estreia a titular com a camisola azul e branca que não podia ter corrido melhor. Está nos três golos da equipa e é craque. Esteve em todos os lances de perigo e ele próprio esteve próximo de marcar por 2 vezes. Defensivamente muito exemplar e a nível ofensivo foi sem dúvida a referência da equipa. Guarin que se cuide pois está aqui um caso muito sério de qualidade. Compará-lo a Witsel? Nunca… Aqui está algo bastante mais completo.

Saudações azuis e brancas,

Fernando Teixeira

Figura do dia: Pedro Emanuel


Pedro Emanuel dos Santos Martins Silva nascido em Luanda,  a 11 de Fevereiro de 1975 é um ex-futebolista angolano.

Tendo efectuado a sua formação no Boavista FC, foi por este clube que veio a sagrar-se campeão na época 2000/01. Transferiu-se após esta vitória para o FC Porto.

Em Junho de 2009 pôs fim à sua carreira como futebolista profissional e assumiu o cargo de treinador da equipa de sub-17 doFutebol Clube do Porto

No início da época 2009/2010 foi anunciado como assistente do treinador André Villas Boas do plantel principal do Porto.[2]. No final da época 2010/2011, Pedro Emanuel aceita uma proposta da Académica de Coimbra, através da qual dará início à sua carreira como treinador principal.

Títulos no Porto

Campeonato Português: 2002-03, 2003-04, 2005-06, 2007-08, 2008-09
Taça de Portugal: 2002-03, 2005-06, 2008-09
Supertaça de Portugal: 2003-04
Taça UEFA: 2002-03
Liga dos Campeões: 2003-04
Taça Intercontinental: 2004-05

Bomba James


James Rodriguez promete explodir nesta temporada. Aos 20 anos, o extremo colombiano arranca para a segunda época de dragão ao peito. Despediu-se do dragão com um «hat-trick» na final da Taça de Portugal e regressou com um bis na Marinha Grande.
Cresceu a olhos vistos, em 2004, então com apenas 12 anos, encantou a Colômbia no torneio nacional de Pony Fútbol.

«A 25 de Janeiro de 2004, após a final, tive a ousadia de dizer aos jornalistas: este menino nasceu para jogar futebol. Guardei o vídeo do torneio e os recortes dos jornais. Hoje, confirmo tudo o que disse sobre ele», relata, emocionado, Álvaro Guzmán.

James Rodriguez levou a equipa ao título. Recebeu o prémio de melhor marcador com 9 golos e melhor jogador.

 «Ele decidiu a final frente ao Deportivo Cali. Provocou um autogolo e marcou um golo olímpico. De canto directo, sim. Com 12 anos!»
Aos 16 anos, viajou para a Argentina, a convite do Banfield. Em 2010, chegou ao Dragão.

A Colômbia descobriu James Rodriguez com 12 anos e apaixonou-se. Nunca mais o perdeu de vista.

O F.C. Porto recebeu James e deu-lhe tempo. Em Dezembro de 2010, começou a aparecer. Terminou a época com um brilharete no Jamor. Três golos ao V. Guimarães. Foi a bandeira da selecção da Colômbia no Mundial de sub-20, perdeu grande parte das férias mas regressou com moral em alta.

Na Marinha Grande, frente à União de Leiria, marcou dois golos e abriu caminho para outros dois.

 «Os golos passaram logo na televisão colombiana e já os vi. A Colômbia continua muito atenta a tudo o que James faz, é o menino bonito daqui. Aquele pé esquerdo dá-me um orgulho imenso. Vai continuar a crescer e só vai parar no topo. Aqui ficarei à espera», remata Álvaro Guzmán.

Tatiana Sousa

Sapunaru e o drama "Selecção"


Tudo começou no jogo Roménia vs França...
55 mil adeptos nas bancadas.
Jogo decisivo e a inauguração do estádio em jogos da selecção. E no aquecimento uma das estrelas, Sapunaru, lesiona-se e falha a partida.

Pois bem, o presidente do Steaua veio garantir a público que a lesão do romeno não era mais que invenção e que Sapunaru sempre menosprezara o seu próprio país. Declarações vergonhosas que foram imediatamente desmentidas pela convocatória de hoje contra o Vit.Setúbal onde Sapunaru não está presente devido a uma contractura. Quem estava afinal a simular algo? Parece que o presidente do Steaua é que tem de se explicar agora. Mas mais, como é possível ninguém da Federação ou do staff médico vir defender a realidade da situação? O que a mim me parece é que lá os romenos é que não querem o Sapunaru, a estrela da equipa, lá pela selecção...

Apesar do amor ao país esta situação é inadmissível e como o Sapunaru já confirmou é provável que renuncie à selecção: «Estou a pensar nisso, porque alguém ligado à selecção já deveria ter vindo a público dizer a verdade».

Nós como nação portista só temos que apoiar qualquer que seja a decisão do nosso jogador que é e será sempre um dos melhores laterais que por aqui passaram. Um jogador que deu tudo para se impor num plantel e que fez parte do onze de ouro que ficará na história de Dublin. Orgulhemo-nos de ter Sapunaru. Somos Sapunaru.

Saudações azuis e brancas,
Fernando Teixeira

8 de setembro de 2011

Sapunaru e Hulk são dúvidas para amanhã


Ainda não se sabe se o Porto vai poder contar com Hulk e Sapunaru para o jogo de amanhã frente à equipa do Vit.Setúbal.

Hulk lesionou-se na Terça-feira frente ao Leiria e está a contas com um entorse no joelho direito.

Já Sapunaru lesionou-se no aquecimento do jogo com a selecção francesa e muito dificilmente poderá participar na partida para a 4ª jornada do campeonato.

Ambos são peças fundamentais para o sistema do Porto mas Fucile e James oferecem garantias de ser suplentes de luxo. É esperar para ver...

7 de setembro de 2011

RECORDAR: Porto 2-1 Benfica (CAMPEÕES NA LUZ video)

Mais uma época iniciou e mais uma vez o Porto começa na frente. Não é coincidência, é superioridade.
Decidimos então recuperar um dos golpes que mais derrubou toda a azia dos adversários e um em especial que saiu derrotado no seu próprio estádio e perante os SEUS adeptos.

Afinal, é no escuro que as estrelas mais brilham. E se tivessem desligado a luz 90 minutos mais cedo tínhamos evitado ver o Benfica a levar mais um banho de bola.

SOMOS PORTO!

"A Nossa História cap.2" por Nuno Pires de Lima


Com a morte de José Monteiro da Costa em 1911, assume a presidência do Futebol Clube do Porto, Guilherme Carmo Pacheco, nesse ano disputa-se a primeira edição da Taça José Monteiro da Costa , em que sai vencedor o nosso Clube. Nessa altura os mandatos presidências eram relativamente curtos, assim em 1912 é eleito presidente Joaquim Pereira da Silva, a modalidade de futebol continua o seu crescimento e assim o F.C. Porto em conjunto com o Leixões funda a Associação de Futebol do Porto.
A segunda edição da Taça José Monteiro da Costa vem também para o Clube.
Em 1913, ainda com Joaquim Pereira da Silva no dia 26 de Janeiro é inaugurado o Campo da Constituição. O F.C. do Porto, tinha sido obrigado a abandonar o Campo da Rua da Rainha, em 1911, motivado pela construção de uma fabrica no local. Não perdeu tempo o então presidente, aluga um terreno na Rua da Constituição onde começam então as obras para instalação do novo recinto.
Nos anos de 1914 e 1915, já como presidente António Borges D`Avelar, o F.C. do Porto vence novamente a Taça José Monteiro da Costa que tinha perdido no ano de 1913, para a Académica.
António Martins Ribeiro, é o presidente eleito, para o ano 1916, o F.C. do Porto ganha a sexta edição da Taça José Monteiro da Costa, é a quinta vitória neste troféu, ( 1911, 1912, 1914, 1915 e 1916) conquistando assim definitivamente a taça para o Clube, a taça era atribuída a quem a vencesse em três anos consecutivos ou cinco alternados.
No Biénio 1917/1918, chega à presidência Henrique Mesquita, que sentido a falta de um boletim informativo no clube, para divulgação de notícias, cria o “ Porto Sportivo”
Em 1919 o F. C. do Porto é Campeão do Porto em 1ªs e 4ªs categorias.
No ano de 1920, já com António Pinto de Faria a presidente o F.C.P volta a vencer o Campeonato do Porto de futebol em primeiras categorias. É criada também uma equipa de infantis, sendo então o primeiro clube da cidade a tê-la .
Velez Carneiro, de quem falaremos mais tarde pelo drama da sua morte, ingressa no F.C.P. na época 1918/1919.

Na próxima semana iremos abordar os factos mais relevantes entre 1911 e 1930.

Saudações Azuis e Brancas,
Nuno Pires de Lima