Contratações Temporada 2011/2012

Vitor Pereira ( TREINADOR )
Rui Quinta e Filipe Almeida (ADJUNTOS)
Semedo (TÉCNICO)
Iturbe
Djalma
Bracali
Kléber
Alex Sandro
Danilo
Mangala
Defour
Marc Janko
Lucho Gonzalez
André Silva (júnior)
Thibaut Vion (júnior)

65 milhões gastos

Lista de saidas

Villas Boas (TREINADOR)
Pedro Emanuel (ADJUNTO)
Falcão
Rúben Micael
Mariano G.
Engin Bekdemir
Bacar
Rabiola
Orlando Sá
Abdoulaye (emprestado)
Ivo Pinto (emprestado)
Atsu (emprestado)
David (emprestado)
Kelvin (emprestado)
Sérgio Oliveira (emprestado)
Castro (emprestado)
Sereno (emprestado)
Kieszek (emprestado)
Ukra (emprestado)
David Addy (emprestado)
Beto (emprestado)
Belluschi (emprestado)
Guarin (emprestado)

68,5 milhões recebidos

28 de outubro de 2011

Segue para ganhar confiança... 3-0 ao Paços





O F.C. Porto foi ao banco reclamar créditos para conquistar os adeptos e despedir-se do Dragão com uma vitória segura (3-0). Moutinho, Kléber e James endireitaram o que nasceu torto e compensaram os adeptos que aguentaram uma parte monótona. Mérito inicial para o Paços, antes do acto suicida que abriu o repasto.

Vítor Pereira prometera uma despedida de casa que orgulhasse os adeptos portistas. Os dragões fazem as malas para jornadas decisivas fora da Invicta, iniciando o périplo com um teste milionário no Chipre.

A receita para a noite de sexta-feira era a mesma. Repete-se o onze, junta-se um visitante inusitadamente familiar e anuncia-se um serão bem passado, uma refeição à medida de um Dragão esfomeado de boas exibições.

O convidado chegou bem cedo. Trouxe entusiasmo, irreverência, começou desde logo a agitar a noite, contra as regras da casa. Entre os locais, um estranho nervosismo, confundido à primeira vista com preguiça.

A monotonia do divã

O F.C. Porto convidara as suas gentes com mão cheia de promessas e outra de incertezas camufladas. Ninguém queria assumir o papel de bom anfitrião, preparar o repasto, aquecer a noite fria.

Num ápice, entrou-se na monotonia do divã, olhos colados num filme sem rasgos de criatividade, todos à espera que outro assumisse a iniciativa, muitos com medo de errar, de inventar, de ficar mal e estragar o serão.

Hulk passava ao lado do jogo, Walter falhava o que aparecia, Belluschi e Varela tentavam inverter a tendência fatalista, um atirava a centímetros do poste e outro tentava enganar Cássio, num remate disfarçado de cruzamento e desviado para a trave. Parecia pouco.

O Paços, moralizado por duas vitórias consecutivas, crescia à esquerda e ameaçava Helton. Luisinho e sobretudo Melgarejo reclamavam protagonismo. Ele chegaria a segundos do intervalo, com candidatura directa ao momento hilariante do ano.

Uma Melga na baliza errada

Alvaro Pereira aproveitou o único trago de acerto de Hulk, tabelou com o Incrível e descobriu o Inacreditável. Luisinho e Melgarejo, dois feitos num, acumularam erros até o português acertar no paraguaio e a bola seguir para o fundo da baliza de Cássio.

Acaso do destino. Melga, o mais inconformado dos visitantes, o avançado moralizado pela convocatória do Paraguai, motivado pela oportunidade de levar um sorriso ao patrão (jogador dos quadros do Benfica), estava no local errado à hora errada. Não merecia.

Hulk como Ricardo Quaresma

Os adeptos portistas, 30 mil que cantaram e incentivaram no período de monotonia, só denotaram falta de tolerância a Hulk. O brasileiro queria levantar a plateia mas não teve uma ideia boa, um momento de inspiração, tudo soava a repetitivo, forçado, egoísta e até disparatado.

A fronteira entre o génio e a loucura é ténue. Quaresma terá sido o último a experimentar o que Hulk sentiu esta noite. Vítor Pereira desconfiou da vantagem e mexeu. Moutinho, Kléber, depois James. À terceira, com hora de jogo, tirou a figura de cartaz.

Foi o momento da noite. Por um lado, o treinador reconquistou os adeptos. Por outro, colocou o brasileiro no banco dos réus. O público respondeu em uníssono. Veredicto: culpado. Aplausos para a entrada de James, assobios para o Incrível, jogador irritado, rumo ao balneário.

O melhor ficou para a ceia

O segundo golo do F.C. Porto terminou o episódio. O Paços reentrara bem mas, uma vez mais, as substituições provaram que o melhor dragão estava no banco de suplentes. Toque de Moutinho, remate de James ao poste, recarga pujante de Kléber. A festa, finalmente.

A equipa fez o resto. Não mais baixou o ritmo, o Paços perdeu embalagem e a noite terminou com aplausos. O melhor estava guardado para a ceia. A refeição servida tardiamente, na segunda leva, com Moutinho a apresentar a conta, terceiro golo num remate de raiva, com o pé esquerdo.







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