James Rodriguez promete explodir nesta temporada. Aos 20 anos, o extremo colombiano arranca para a segunda época de dragão ao peito. Despediu-se do dragão com um «hat-trick» na final da Taça de Portugal e regressou com um bis na Marinha Grande.
Cresceu a olhos vistos, em 2004, então com apenas 12 anos, encantou a Colômbia no torneio nacional de Pony Fútbol. «A 25 de Janeiro de 2004, após a final, tive a ousadia de dizer aos jornalistas: este menino nasceu para jogar futebol. Guardei o vídeo do torneio e os recortes dos jornais. Hoje, confirmo tudo o que disse sobre ele», relata, emocionado, Álvaro Guzmán.
James Rodriguez levou a equipa ao título. Recebeu o prémio de melhor marcador com 9 golos e melhor jogador.
«Ele decidiu a final frente ao Deportivo Cali. Provocou um autogolo e marcou um golo olímpico. De canto directo, sim. Com 12 anos!»
Aos 16 anos, viajou para a Argentina, a convite do Banfield. Em 2010, chegou ao Dragão.
A Colômbia descobriu James Rodriguez com 12 anos e apaixonou-se. Nunca mais o perdeu de vista.
O F.C. Porto recebeu James e deu-lhe tempo. Em Dezembro de 2010, começou a aparecer. Terminou a época com um brilharete no Jamor. Três golos ao V. Guimarães. Foi a bandeira da selecção da Colômbia no Mundial de sub-20, perdeu grande parte das férias mas regressou com moral em alta.
Na Marinha Grande, frente à União de Leiria, marcou dois golos e abriu caminho para outros dois.
«Os golos passaram logo na televisão colombiana e já os vi. A Colômbia continua muito atenta a tudo o que James faz, é o menino bonito daqui. Aquele pé esquerdo dá-me um orgulho imenso. Vai continuar a crescer e só vai parar no topo. Aqui ficarei à espera», remata Álvaro Guzmán.
Tatiana Sousa
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