E assim tudo começou… O Porto exibiu-se com bastante classe na sua pré-época e fez um jogo brilhante frente ao Barcelona. A Supertaça Europeia foi dividida até ao final e o clube português prestou uma belíssima imagem do nosso futebol. O orgulho da nação era evidente, o Barcelona jogou defensivamente a maioria da partida. Algo que tem tanto de inédito como de fascinante. Apenas o resultado pecou por ser completamente enganador. Contra o Guimarães, mais do mesmo. Pareceu fácil a conquista da Supertaça Portuguesa e Vítor Pereira conseguia o primeiro título ao seu segundo jogo. Ingredientes mais que suficientes para um campeonato sem complicações.
Mas nada disso se sucedeu. A equipa vaidosa e completamente descuidada cometeu erros atrás de erros e o futuro do treinador esteve em dúvida. Eliminados da Taça e acordados para a Champions apenas nos últimos dois jogos, a equipa só conseguiu a manter a liderança do campeonato e a qualificação para a Liga Europa. A nação portista estava indignada e completamente enraivecida com o futebol fraco praticado pela sua equipa.
Até que tudo mudou… A vitória na Ucrânia foi o ponto de viragem, o grito de revolta. A partir daí a equipa jogou como ninguém e mostrou todo o seu valor. Nem as adaptações à pressa por lesões de última hora provocaram deslizes à equipa azul e branca. E os jogos com Braga, Zenit, Beira-Mar, Marítimo e Paços de Ferreira confirmaram a existência de um Porto competente, solidário e muito trabalhador. Nada está em causa e o título principal está por nossa conta. Além disso cabe-nos defender a Liga Europa, sendo nós os seus detentores. E não existe Manchester City que nos pare ou que nos demova.
Isto tudo para mostrar aos que nos desprezam que passamos as dificuldades extras que nos são impostas com classe e profissionalismo sem cair nos seus actos ou provocações medianas e desprezíveis. Já dizia Nuno Espírito Santo que contra tudo e contra todos e íamos continuar a ganhar. “Hasta la vista” inveja, deixem passar o campeão!
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