Contratações Temporada 2011/2012

Vitor Pereira ( TREINADOR )
Rui Quinta e Filipe Almeida (ADJUNTOS)
Semedo (TÉCNICO)
Iturbe
Djalma
Bracali
Kléber
Alex Sandro
Danilo
Mangala
Defour
Marc Janko
Lucho Gonzalez
André Silva (júnior)
Thibaut Vion (júnior)

65 milhões gastos

Lista de saidas

Villas Boas (TREINADOR)
Pedro Emanuel (ADJUNTO)
Falcão
Rúben Micael
Mariano G.
Engin Bekdemir
Bacar
Rabiola
Orlando Sá
Abdoulaye (emprestado)
Ivo Pinto (emprestado)
Atsu (emprestado)
David (emprestado)
Kelvin (emprestado)
Sérgio Oliveira (emprestado)
Castro (emprestado)
Sereno (emprestado)
Kieszek (emprestado)
Ukra (emprestado)
David Addy (emprestado)
Beto (emprestado)
Belluschi (emprestado)
Guarin (emprestado)

68,5 milhões recebidos

23 de outubro de 2011

Porto goleia Nacional e mantém a liderança


O F.C. Porto respondeu com uma vitória às críticas, e esse é um excelente princípio. Mas não é tudo: o resto foi menos feliz. A equipa foi melhor do que frente ao Apoel, é verdade, teve mais vontade e uma melhor atitude, mas continua a faltar-lhe o essencial, alegria. Essa não se conquista com gritos.

O que mais se notou, de resto, foi um par de berros que mudaram a postura da equipa. O primeiro grito tornou-se óbvio com a divulgação das equipas: Vítor Pereira deixava no banco João Moutinho, Guarín e James, mais Otamendi e Kléber, numa revolução que mudava quase metade da equipa.

A mensagem era óbvia, o treinador estava descontente com a equipa e a culpa era dos jogadores. Até porque tacticamente, por exemplo, mantinha tudo na mesma. O segundo grito percebeu-se nos primeiros minutos, na forma como a equipa corria, lutava e pressionava muito à frente no campo.

O descontentamento do treinador, portanto, fazia efeito e a equipa abandonava aquela passividade que tanto irritou os adeptos frente ao Apoel. Mas apesar disso, volta a referir-se, nem tudo foi perfeito: sobretudo quando tinha a bola, a equipa demonstrava extremas dificuldades em criar perigo.

Faltava-lhe criatividade, faltava-lhe imaginação, faltava-lhe a alegria, lá está, que torna mais simples o futebol. Basta olhar para a forma como encaminhou a vitória: no primeiro golo Defour conta com um desvio fundamental em Neto para bater Marcelo.

A primeira parte, de resto, sublinhou apenas mais um remate perigoso de Belluschi e um penalty não assinalado sobre Sapunaru. Foi tudo o que o F.C. Porto conseguiu construir. Com mais sorte do que arte, tinha a vitória orientada, mas nem isso sossegava os espíritos.

É aqui que se volta ao início e ao essencial: este F.C. Porto não se cura só com gritos. Cura-se com carinho, com confiança, com um cafuné que lhe restitua o fogo da paixão pelo futebol, e pelas coisas simples do jogo: pela dinâmica, pela imaginação, pela capacidade de tornar o futebol escorreito.

Mesmo na segunda parte, mesmo quando a vitória estava mais segura que uma barra de ouro em Fort Knox, nunca se libertou para minutos de verdadeiro fulgor. Fez o terceiro por Sapunaru em nova bola parada e aproveitou as auto-estradas que se abriram para marcar o quarto por Kléber e o quinto por Hulk

Isto tudo, de resto, perante um Nacional demasiado receoso. Os madeirenses ameaçaram em três contra-ataques, estiveram aliás perto de marcar, mas também eles ofereceram pouca audácia a um jogo monótono: até nas bolas paradas guardaram Danielson atrás, ele que é dos melhores cabeceadores.

Ora por isso, repete-se, a vitória do F.C. Porto foi gorda, muito gorda, aliás, mas foi apenas extremamente concretizadora. Mas já é alguma coisa, é verdade, serve para manter a liderança e serve para construir uma base que, com o tal carinho, afastará as dúvidas.

MaisFutebol

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