Contratações Temporada 2011/2012

Vitor Pereira ( TREINADOR )
Rui Quinta e Filipe Almeida (ADJUNTOS)
Semedo (TÉCNICO)
Iturbe
Djalma
Bracali
Kléber
Alex Sandro
Danilo
Mangala
Defour
Marc Janko
Lucho Gonzalez
André Silva (júnior)
Thibaut Vion (júnior)

65 milhões gastos

Lista de saidas

Villas Boas (TREINADOR)
Pedro Emanuel (ADJUNTO)
Falcão
Rúben Micael
Mariano G.
Engin Bekdemir
Bacar
Rabiola
Orlando Sá
Abdoulaye (emprestado)
Ivo Pinto (emprestado)
Atsu (emprestado)
David (emprestado)
Kelvin (emprestado)
Sérgio Oliveira (emprestado)
Castro (emprestado)
Sereno (emprestado)
Kieszek (emprestado)
Ukra (emprestado)
David Addy (emprestado)
Beto (emprestado)
Belluschi (emprestado)
Guarin (emprestado)

68,5 milhões recebidos

13 de setembro de 2011

Porto entra à campeão na Liga dos Campeões


O F.C. Porto de dimensão europeia nasceu a 8 de Março de 1984, ao minuto 47, quando Jaime Magalhães anulou uma desvantagem caseira frente ao Shakhtar Donetsk. Jacques completou a reviravolta. 27 anos depois, o dragão apresenta-se como um grande europeu. Nova cambalhota frente aos ucranianos (2-1), com muito ferro à mistura.

Em 1983/84, a formação portista disputava os quartos-de-final da Taça das Taças. Evitou a derrota em casa, virando de 0-2 para 3-2. Na Ucrânia, empatou a um e voltou para um mar de gente em Pedras Rubras. Chegou à final da prova, caindo perante a Juventus na primeira final europeia.

Em 2011/12, o F.C. Porto surge como produto acabado, vencedor da Liga Europa, duplo título na milionária Liga dos Campeões. No regresso à prova-maior, a equipa de Vítor Pereira superou dúvidas e temores. Saiu Villas-Boas, saiu Falcao, o Porto reinventa-se e subsiste.

Hulk é a bandeira, James recebe a herança colombiana. Uma corrente de futebol eléctrico em dois pés esquerdos de classe Mundial. Como cresceu, este miúdo de 20 anos. Nos Estados Unidos, nem estaria autorizado a comprar álcool. No Dragão, já é um senhor. Juntos, evitaram nova surpresa na Invicta.

Shakhtar partido em dois

O Shakhtar Donetsk abraçou o conceito de globalização e partiu-se em dois. Defende como equipa europeia e ataca com samba no corpo. Aproveitou uma falha inacreditável de Hélton para inquietar os corações azuis e brancos. Luiz Adriano assustou (12m).

O F.C. Porto recebeu o aplauso dos seus adeptos em momento de aperto, soltou-se e desperdiçou créditos até virar o marcador. Hulk e James, James e Hulk. O brasileiro falhou penalty conquistado pelo colombiano e redimiu-se com um golo monumental (28m). O mais jovem sentou Srna para oferecer o segundo a Kléber (51m).

Pelo meio, o primeiro jogo europeu do dragão 2011/12, versão Vítor Pereira, proporcionou dúbias sensações. Defensivamente, Otamendi e Maicon nunca transmitiram segurança. O Shakhtar, com dez elementos e depois com nove, manteve-se em jogo por isso mesmo.

Muito ferro na engrenagem portista

No ataque, o F.C. Porto ficou a dever a si mesmo. Hulk (com desvio nas costas de Defour) atirou à trave e encaminhou um penalty para o poste. Fez o 1-1 à bomba, viu James assistir Kléber para o 2-1 e sentir igualmente o amargo sabor do ferro, na cobrança exemplar de um livre directo (81m).

O Shakhtar Donetsk suspirou, exagerou na agressividade mas chegou a atormentar. Inaugurou a contagem e contestou um golo anulado, por alegada mão da bola, ao minuto 28. Segundos depois, os dragões empataram e ficaram a reclamar nova penalidade. Com razão. Hulk foi derrubado.

Vítor Pereira mandou Belluschi aquecer quando Rakitskyi perdeu a cabeça e entrou a matar sobre Moutinho. Lucescu condenou o seu jogador, o árbitro nem vacilou e puxou pelo vermelho. A formação ucraniana terminaria com nove jogadores, quando Chygrynskyy viu o segundo amarelo (80m).

Kléber na obra de arte de James

Ao intervalo, o técnico portista passou uma mensagem de confiança e manteve a aposta. Defour regressou para formar uma dupla siamesa com João Moutinho. Kléber, único ponta-de-lança, ficou em campo até completar uma obra de arte de James Rodriguez. O brasileiro fintou todos os elementos do banco portista para um longo abraço a Vítor Pereira. Agradecimento pela confiança.

Em Nicósia, o APOEL baralhou as contas do grupo. Após o sorteio, o F.C. Porto recebeu o rótulo de favorito, com Shakhtar Donetsk e Zenit a surgirem como principais adversários. A formação de Danny e Bruno Alves caiu no Chipre (2-1), antes de receber o dragão. Bruno Alves foi expulso e falha o reencontro.

Boas notícias para Vítor Pereira na noite em que concretizou um sonho e cumpriu uma promessa. «F.C. Porto nunca perdeu no primeiro jogo? Comigo, também não perderá».

in MaisFutebol

1 comentário:

  1. Bom dia,

    Tal como se previa ontem tivemos um jogo complicado, perante um adversário valoroso, que se tem vindo a afirmar na Europa.

    O jogo iniciou dividido até que o FC Porto ganha a grande penalidade que Hulk não converte.
    Para complicar ainda mais, Helton tem aquela infelicidade, e sofremos o golo.

    Os adeptos de imediato reagem, empurrando a equipa para a frente, e é com naturalidade que chegamos ao empate, naquele golo de apologia do Hulk. Grande míssil!

    Após a expulsão ainda na primeira parte do central da equipa ucraniana, as coisas complicaram-se para nós, embora se possa muitas vezes pensar que contra 10 é mais fácil.

    Os ucranianos encostaram o bloco defensivo, e exploravam o contra-ataque através de Wiliam e Luiz Adriano. É neste típico jogo que o Shahktar é perigoso.

    Todavia o FC Porto continuou a carregar, e sempre que acelerava no último terço, vinham à tona as fragilidades defensivas do Shahktar.

    Foi então que o melhor em campo - James, saca um coelho da cartola, e num lance de magia senta o defensor adversário e assiste Kléber para o golo da vitória.

    Até à expulsão do outro central do Shaktar, foi uma fase complicada do desafio.
    Nós não conseguíamos marcar o terceiro golo, e alguns dos nossos jogadores já estavam desgastados, como é o caso de Hulk, e tiveram de ser substituídos.

    Com o resultado pela margem mínima, o Shahktar revela-se sempre perigoso, daí alguma prudência atacante.

    Depois da expulsão do outro central, os ucranianos abandonaram a disputa do resultado, e até final foi o gerir do tempo.

    Grande apoio do público, muito importante no empurrar da equipa, depois de um penalti falhado e de um erro de Helton.


    O FC Porto está no patamar das melhores equipas da Europa, e ontem sentia-se que ganharíamos o jogo com maior ou menor dificuldade, apesar dos ucranianos terem uma excelente equipa.

    Estamos de volta ao nosso lugar, e acredito no apuramento para a fase seguinte.

    Abraço e boa semana

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.com

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