Pelas 22.09 do dia 2 de junho de 2010, a SAD do FC Porto informa o mercado de que tem treinador para duas temporadas. Momentos antes, os jogadores da Académica, clube a que Villas-Boas estava ligado, receberam uma SMS a confirmar o que já se previa. “É viciado em mensagens, mas apreciámos o seu gesto, o facto de nos ter dado a notícia em primeira mão”, recorda Orlando, capitão da Briosa. Faz hoje um ano que se iniciou uma nova era no FC Porto. Dirigentes e jogadores já disseram quase tudo sobre o homem que devolveu a glória aos dragões e que fechou a porta a todos os interessados que o contactaram no final de uma época alucinante, para utilizar um adjetivo que lhe é tão caro.
Afinal de contas, e aos 33 anos, Villas-Boas está na “cadeira de sonho”. O adepto que tem lugar anual no banco de suplentes é endeusado pelas bancadas. Que o diga, por exemplo, Lourenço, o famoso trompetista a quem o treinador dedicou a vitória em Sevilha. “É um ícone porque está umbilicalmente ligado ao clube. Está na linha de Pedroto e Oliveira”,
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