
Brasileiro foi expulso e o cartão vermelho pode ter consequências terríveis Se o árbitro denunciar essa situação no relatório brasileiro arrisca-se a perder jogo frente ao V. Guimarães.
Os responsáveis portistas levaram as mãos à cabeça, os jogadores do FC Porto e do Borussia Monchengladbach tentaram, em conjunto, demover o árbitro, Vítor Pereira recebeu a solidariedade do treinador adversário e, em uníssono, vociferaram na direcção de herr Thorsten Kinhofer, denunciando um profundo sentimento de indignação pelo lance que marcou o jogo, pintado em tons de vermelho, cor do cartão exibido a Hulk, ao minuto 23.
Pergunta-se: havia mesmo necessidade de mandar para a rua o brasileiro? Severo à potência máxima e totalmente indisponível para aturar qualquer género de resistência às suas decisões, o juiz alemão virou protagonista do jogo. O pior de tudo, na perspectiva azul e branca, é que a serem descritas no relatório a expulsão de Hulk e as razões que ditaram esse veredicto, o árbitro poderá causar estragos ainda maiores no dragão.
Se ficar tudo escrito, Hulk arrisca-se a falhar o primeiro jogo oficial da nova época. O mesmo será dizer que não participará na Supertaça Cândido de Oliveira, agendada para 6 de Agosto, frente ao Vitória de Guimarães.
Bom dia,
ResponderEliminarOntem vimos até à expulsão de Hulk um FC Porto agressivo, pressionante e a criar situações de golo.
Após a expulsão de Hulk, que exagerou nos protestos apesar de ter alguma da sua razão, face às entradas que sofrera desde início da partida, o árbitro quis ser protagonista, e mesmo com a intervenção dos jogadores da equipa alemã a pedir a não expulsão, pois tal facto num jogo de preparação não interessa a ninguém, o juiz decidiu colocar Hulk cá fora.
A partir daí, aquele que seria um excelente teste para ambas as equipas, num terreno pesado, ficou desfeito.
O FC Porto limitou-se a gerir o jogo para não perder, criou ainda duas situações de golo iminente, e o Borussia tentou dentro das suas capacidades o golo, colocando de algum modo em teste a nossa defesa.
Destacaram-se Moutinho, pelo empenho e raça, Sapunaru, Maicon e Rolando. Varela e Ruben desapareceram após a expulsão de Hulk.
Mas o jogador que mais gostei, foi o jovem Castro. Este miúdo pela raça e empenho faz me lembrar Paulinho Santos ou João Pinto. Na segunda parte após a saída de Moutinho, era ele quem levava a equipa para a frente. Fez um passe rasgado a isolar Kleber na melhor oportunidade de golo da 2ª. parte.
Eu gosto de jogadores assim, e espero que ele fique. Sem desprimor para Souza, entre ele e o Souza, emprestava o brasileiro.
Penso que devíamos ter tido mais um jogo de treino na Alemanha antes do confronto com o Borussia.
Destaque ainda para a presença em massa dos nossos emigrantes (cerca de 2000), que num dia chuvoso, foram apoiar a equipa. Bem hajam!
Um abraço e bom domingo
Paulo
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