Contratações Temporada 2011/2012

Vitor Pereira ( TREINADOR )
Rui Quinta e Filipe Almeida (ADJUNTOS)
Semedo (TÉCNICO)
Iturbe
Djalma
Bracali
Kléber
Alex Sandro
Danilo
Mangala
Defour
Marc Janko
Lucho Gonzalez
André Silva (júnior)
Thibaut Vion (júnior)

65 milhões gastos

Lista de saidas

Villas Boas (TREINADOR)
Pedro Emanuel (ADJUNTO)
Falcão
Rúben Micael
Mariano G.
Engin Bekdemir
Bacar
Rabiola
Orlando Sá
Abdoulaye (emprestado)
Ivo Pinto (emprestado)
Atsu (emprestado)
David (emprestado)
Kelvin (emprestado)
Sérgio Oliveira (emprestado)
Castro (emprestado)
Sereno (emprestado)
Kieszek (emprestado)
Ukra (emprestado)
David Addy (emprestado)
Beto (emprestado)
Belluschi (emprestado)
Guarin (emprestado)

68,5 milhões recebidos

24 de julho de 2011

Porto vence Peñarol por 3-0 e está pronto para o que aí vem


No regresso ao passado com olhar para o futuro, o F.C. Porto deixou uma certeza animadora: mantém aquele velho hábito de ir crescendo no jogo. Como fez tantas vezes nos jogos em casa da última época marcou cedo, escondeu-se atrás da bola e regressou na segunda parte a tempo de engordar o resultado.

Mudou pouco, portanto, no campeão. Um bocadinho por isso faltou aquele sentido de originalidade que costuma tornar os jogos de apresentação suculentos e auspiciosos. Não houve muito disso. O encontro trouxe mais do mesmo, para além do regresso a casa: as mesmas caras e o mesmo futebol.

Os maiores aplausos foram por isso para o pouco que havia de novo: Kléber. Entrou na equipa e é como se já lá andasse há anos. Mas não anda. Os adeptos não o esqueceram um instante e fartaram-se de aplaudir as boas iniciativas do brasileiro. Tiveram aliás vários motivos para aplaudir.

Kléber ameaça tornar-se na melhor notícia deste arranque portista: é lutador, esforçado e personalizado. Impõe-se na área, tem remate espontâneo e sabe sair da zona de finalização para entrar na construção de jogo. Provocou o autogolo inicial, atirou ao poste e deu muito trabalho aos duros uruguaios.

Participou enfim em praticamente tudo o que o F.C. Porto fez de melhor na primeira parte perante um adversário que pareceu sempre preferir estar em casa a acompanhar a final da Copa América.

Na segunda parte, aí sim, foi melhor. Também aí sim, a festa ficou mais bonita. Afinal o Peñarol é um adversário de boa memória, foi ele que participou da conquista da primeira Intercontinental, em 87 (também por isso foi convidado), e nem sequer se esforçou muito para contrariar o favoritismo azul.

Mais rápidos sobre a bola, com trocas de bolas criativas, futebol apoiado e capacidade de entrar pelas alas, o F.C. Porto cresceu bastante na segunda metade. No fundo fez tudo aquilo que se reconhece ser a imagem de marca herdada da última época, mas com maior dinâmica, alegria e intensidade.

Mais F.C. Porto e mais... Kelvin!

Curiosamente Vítor Pereira mudou tudo partir da hora de jogo, mas a equipa não caiu com as alterações. Pelo meio surgiu Kelvin para animar os adeptos. O miúdo jogou pela primeira vez no Dragão, teve pouco mais de dez minutos para se mostrar, mas fê-lo em grande estilo: nó cego e assistência para Walter.

O brasileiro fez o terceiro golo, já depois de Hulk ter marcado o segundo de penalty. Os adeptos saíram de sorriso nos lábios, confiantes que pouco mudou e que o futuro pode ser risonho. Até porque faltaram oito atletas: entre eles Falcao, claro. Kleber quase o fazia esquecer e esse é o maior elogio da noite.

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