Nada a dizer. O Porto volta a cumprir e passa mais uma vez com nota positiva. Num jogo em que se viu um Guimarães muito mais consistente na organização do seu jogo, a qualidade de ambas as equipas foi evidente e os apreciadores de bom futebol devem ter ficado claramente deliciados num jogo em que se transpirou classe e se suou garra.
Os primeiros 10 minutos de jogo foram disputados a meio-campo onde Barrientos e Moutinho estiveram em particular evidência arrancando muitos aplausos do público. Não que o jogo estivesse mastigado mas sim porque as equipas se anulavam uma à outra na perfeição como se jogassem toda a semana juntas. E verdade seja dita, isso tem realmente acontecido. Três confrontos consecutivos… Três vitórias para o Porto. Dito assim parece não haver dúvidas mas há que dar mérito a um Guimarães que tem impressionado e que enfrentou o Porto cara-a-cara sem cometer grandes erros.
Voltando ao jogo, na primeira parte houve muito desperdício de parte a parte. Kléber surgiu isolado à frente da baliza adversária por 2 vezes e nunca conseguiu provar o instinto matador que o caracteriza. Jogo apático do avançado que hoje não mostrou ter qualidade suficiente para substituir Falcão. Toscano ainda surgiu em boa posição para marcar para os vimaranenses mas também perdoou na hora de marcar. E foi quando o jogo estava mais dividido que o Porto se adiantou no marcador. 46 minutos jogados e Leonel Olímpio faz um golpe de judo e agarra Sapunaru pelo pescoço com o árbitro a assinalar grande penalidade evidente. Hulk bateu com a serenidade que o caracteriza mas teve alguma sorte visto que a bola ainda bateu no poste antes de entrar.
Na segunda parte ambas as equipas entraram mais soltas deixando mais espaços livres. Hulk agradeceu e criou inúmeras situações de perigo que lhe são características mas nunca conseguiu finalizar. Entraram Micael e Belluschi para organizar o jogo do Porto, depois de um jogo fraco de Guarin e a equipa ganhou mais calma e cabeça no momento de sair com a bola dominada. O Guimarães esgotou as substituições logo aos 60 minutos e Falcão entrou para substituir Kléber fazendo o Porto criar mais perigo contra os vimaranenses. Nos minutos finais a equipa da cidade berço deu tudo pelo empate mostrando bons indicadores para a época que começou este fim-de-semana.
Mais posse de bola, mais qualidade, mais garra, mais coração. Vão-se reunindo os ingredientes para um Porto novamente campeão.
Saudações azuis e brancas,
Fernando Teixeira
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